sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O PRIMEIRO BOQUETE DA MINHA VIDA

Aceitar o fato de que eu gostava de homens foi muito difícil para mim, pois desde cedo sempre ouvi que “coisas do tipo” eram “pecaminosas”, que “levavam ao inferno” e o caralho á quatro. Hoje sei o quanto estas coisas são imbecis. O sexo – quando feito em consentimento pelos envolvidos – não pode ser chamado de “pecado”, afinal, ainda que tenha ou não sentimento envolvido, as pessoas estão se amando, pelo menos ali, naquele momento. Mas claro, a sociedade, cheia de falso moralismo, insiste em distribuir rótulos de que é “certo” ou de que é “errado”. Mas quando se é jovem e imaturo, é muito difícil aceitar o que, supostamente, “é diferente do normal”. Como qualquer outro garoto que descobre que sua condição sexual é um diferente da maioria (será?), eu também tive muitas dificuldades, mas a maior delas sem foi dúvida foi me aceitar! Eu estava em uma fase da minha vida de muitas mudanças: a escola terminou e agora eu estava trabalhando com meu pai, que tinha uma livraria no centro, na capital (nós residíamos em uma cidade próxima da capital, chamada Japeri, na baixada fluminense) e também estava estudando de manhã, fazendo um cursinho preparatório para um concurso público, que meu pai insistira para eu tentar fazer. Sexualmente, em alguns momentos eu aceitava o fato de gostar de outros homens, olhava para outros caras, na rua, no ônibus e até na TV, me masturbava muitas vezes, pensando em atores de novela, como Kayky Brito e Jesse McCartney (na época meus preferidos rs), embora meu “pecado capital” fosse negros, eu simplesmente me queimava de tanto tesão quando eu via um que realmente me chamasse a atenção! Mas em outros momentos, eu simplesmente rejeitava a ideia de gostar de outros homens, e procurava me consolar em pornografias heterossexuais (revistas e filmes agora estavam ao meu acesso, já que era maior de idade). E essa fase não foi fácil, foi praticamente de um pouco após a pré-adolescência até os dezoito, dezenove anos. Como foi difícil me aceitar! Nesta fase cheguei até tentar namorar uma menina, que era minha prima. Mas foi um namoro relâmpago, as escondidas de todos e só beijávamos mesmo, jamais conseguimos passar disto. Eu não levava jeito nenhum com ela! Outra coisa que não passava de forma nenhuma na minha cabeça era ter coragem de transar com outro homem. Mas quando me masturbava, imaginava ser fodido e foder outros caras, mas algo me dizia que eu não teria coragem suficiente se fosse real. Eu não tinha acesso a internet e não tinha coragem de alugar e nem de comprar nada gay, então todas as minhas punhetas eram na pura imaginação, mas eram de fato, muito gostosas! Não tinha coragem também de experimentar minha própria porra, embora tivesse muita vontade (antes de gozar, claro). Ainda me lembrava um pouco do gosto da porra do Lucas, naquilo que foi mais próximo de “experiência” homossexual na minha vida (até então pelo menos). Naquela época minhas manhãs eram preenchidas pelo cursinho preparatório, e logo depois eu ia para o trabalho na livraria do meu pai. Cada dia, as pessoas no cursinho sentavam em um lugar diferente, e comigo não podia ser diferente. As carteiras eram daquelas de madeira, onde sentavam duas pessoas juntas. Eu sempre chegava cedo, então podia escolher uma boa carteira no fundo da sala, pois eu detestava chamar atenção para mim, e no fundão, eu poderia passar mais desapercebido pelo professor e pelos outros, caso eu resolvesse sair mais cedo – coisa que eu fazia bastante, pois as vezes me enchia de lá e ia lanchar antes de ir para o trabalho. Um determinado dia, um carinha se sentou ao meu lado, e eu já havia reparado nele algumas vezes, pois ele era um cara que eu achava bonito. Ele era baixo, era branco, mas um pouco mais “queimado” que eu (eu sempre fui branquelo rs), e tinha um corte de cabelo baixo, bem rente a cabeça, chegava a fazer até uma “franjinha” na testa. Ele tinha uma fisionomia de bem novo, embora fosse apenas um ano mais novo que eu. E acabamos conversando um pouco, antes da aula começar, pois eu estava lendo um livro: “O Código Da Vinci” e ele quem puxou a conversa, perguntando se o livro era realmente bom do jeito que ele ouvira falar que era. O nome dele era Fabiano e qualquer um poderia dizer que ele era um cara um pouco arrogante, pois ele era do tipo engomadinho, com roupas descoladas e com aquele “ar” de superioridade. Mas ele não era assim, ele era exatamente o oposto do que parecia, pois era um cara muito humilde. Só naquele primeiro contato conversamos sobre o livro e filmes, até que a aula começou. Durante a aula, nossos cotovelos se encontraram por várias vezes! Isto por que eu estava sentando no canto esquerdo da carteira e Fabiano na ponta direita, e eu sou destro, mas Fabiano era canhoto. Por incrível que pareça, aquele simples contato me “animava” muito! Dei muitas olhadelas em Fabiano durante a aula e cara, ele era muito lindo mesmo, tinha um sorriso encantador e ao mesmo tempo muito sacana, muito safado! Logo eu imaginei que um cara daquele devia ser “o pegador”, afinal, era bonito e tinha uma boa aparência, além de ser legal, saber conversar muito bem. Um carinha daquele jamais seria gay e ficaria com um cara magrelo, como eu, já que podia pegar a menina que quisesse! Faltavam pouco menos de meia hora para o término da aula e comecei a recolher meu material da carteira e guardar. Eu iria sair mais cedo e fazer um lanche, como de costume. Decidi fazer isto principalmente por causa de Fabiano, queria afastar aqueles pensamentos, aquele desejo por ele. Fabiano não disse nada quando me viu recolher o material, e simplesmente pedi licença para ele, quando sai da carteira vagarosamente, para não chamar a atenção nem da classe e nem do professor. Quando fui embora, o Fabiano não saia dos meus pensamentos e eu queria MUITO gozar pensando nele (os hormônios a flor da pele kkk)! E já cheguei correndo para o banheiro da livraria do meu pai (que era de funcionários, bem reservado e tudo). Lá comecei a me masturbar, pensando claro em Fabiano, em como seria gostoso rebolar no cacete dele! Que gozada gostosa! Mas ainda sim, eu não tirei o carinha da minha cabeça o dia todo, e estava louco para vê-lo de novo no dia seguinte e torcendo para que ele sentasse ao meu lado novamente. Mas alegria de pobre dura pouco (?) e isto não aconteceu, pelo menos no dia seguinte. Fabiano sentou-se um pouco mais a frente, embora ao meu lado não tivesse ninguém sentado. Mas ele não me ignorou, me viu e deu um tapinha de leve no meu ombro, me cumprimentando com um simples “bom dia”. O Fabiano agora era sempre o cara que eu pensava quando me masturbava, mas por alguns dias, continuamos assim só de nos cumprimentar e não sentávamos mais juntos. Mas em outro dia, eu cheguei depois dele, e resolvi me sentar ao lado dele. Cara, que muleke lindo! Neste dia, ele não estava de tênis e sim uma espécie de sandália, e não pude deixar de observar os pés dele, que eram muito lindos também: unhas certinhas e dedos um pouco curtos, muito perfeito (alias, ele deveria ser totalmente perfeito, eu imaginava naquele momento). Eu tinha uma certa tara por pés hehe. Conversamos novamente sobre filmes, que ele parecia gostar tanto quanto eu, até o começo da aula. Cara, que vontade de beijar a boca do Fabiano, seus lábios não eram tão carnudos como eu gostava, mas sua boca parecia me pedir para beijá-lo, e aqueles pés deliciosos, que vontade de tê-los na minha boca, que vontade de tê-los passando pelo meu corpo, me acariciando. Todos os tipos de desejo me passavam na cabeça, eu queria muito ser fodido por ele! Ter ele dentro de mim, me fodendo gostoso, que ele fosse meu macho! Eu queria ter coragem suficiente para dizer isso pro cara. Mais ou menos no horário de sempre, me preparei para sair, antes do término da aula. Mas desta vez o Fabiano me perguntou aonde eu ia, e por que saia mais cedo. Disse a ele que eu costumava fazer um lanche antes de ir para o trabalho, e ele disse que iria comigo. Saímos discretamente da sala de aula, mas antes Fabiano me diz que precisava ir ao banheiro, e eu fui junto, também precisava mijar. No banheiro, Fabiano entrou em uma cabine e eu entrei na cabine ao lado. Nesta hora que meus pensamentos foram a mil. Como eu queria ver o pau do Fabiano! Nem que fosse uma vez só, mijando ali no banheiro do cursinho mesmo, mas eu queria! Se eu conseguisse ver, não ia me aguentar e ia dar uma boa gozada quando chegasse na livraria! Escutava que ele ainda estava mijando, eu já havia terminado, e sem pensar muito, como eu era bastante alto, dei uma olhada por cima, para a cabine e pude ver rapidamente um pouco do pau do Fabiano, mole, jogando aquele jato de urina. Só não esperava que ele fosse perceber, olhando para cima, rapidamente eu me afastei, mas ouvi ele dizendo dentro da cabine: “Que isso, cara! Tá olhando pro meu pau? Tu é viado, por acaso?” Caraca! Congelei naquela hora, meu corpo estremeceu por ser descoberto! Não sabia o que fazer, meu coração acelerou de medo na hora, de medo mesmo do que ia acontecer. Sem sair da cabine onde estava, Fabiano empurrou e entrou, antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ele voltou a falar, me empurrando e trancando a porta: “Tu é viadinho, né? Eu meio que percebi mesmo! Quer chupar é? Quer chupar meu pau, seu viadinho? Então chupa logo!” Estremeci com o que ouvi! Fabiano abaixou sua calça e colocou seu pau para fora. Quando vi aquele cacete delicioso na minha frente, meio que fiquei sem reação nenhuma! Eu sabia que queria, mas eu conseguiria chupá-lo? Fabiano insistiu e foi me empurrando pelos ombros, para que eu abaixasse e abaixei, logo ele foi colocando seu pau na minha boca, ainda um pouco mole. Tive um pouco de ânsia quando ele entrou na minha boca e comecei a pensar em tudo o que estava acontecendo, e onde eu estava, e em como aquilo me dava medo! Mas Fabiano me olhava com aquela cara de safado, de puto mesmo e gemia bem silenciosamente. Aos poucos fui me acostumando com o pau na minha boca, e eu mesmo comecei a tentar engolir, tentar ter ele todinho na minha boca, agora que ele estava duro igual uma rocha. A cabeça tinha um gosto salgado, tão salgado quanto me lembrava da porra de Lucas. Como eu babava naquele pau, chupei, passei a língua, mamava e sugava no saco de Fabiano, enquanto ele gemia bem de leve e me xingava, “Vai putinha, chupa tudo, engole esse pau, seu viado do caralho”. Honestamente eu nem ligava para os palavrões ou xingamentos, por que aquilo me dava um tesão do caralho! Eu achava que nunca teria coragem de pagar um boquete, além do mais numa situação como aquela! Eu tinha minhas safadezas, mas esperava que fosse bem diferente do que daquela forma que acontecia. Fabiano acariciava meus cabelos, enquanto eu babava naquele pau gostoso e com minhas mãos punhetava bem gostoso. Esfreguei no meu rosto, enquanto ainda duraço, Fabiano me deu uns tapinhas com o cacete na minha cara. Meu pau estourava dentro da calça, eu sentia ele molhadinho na minha cueca sem nem pegar nele. O cacete de Fabiano tinha um gosto amargo que me levava a loucura e eu já engolia sem sentir ânsia nenhuma, só babava de tanto tesão nele. Eu olhava para Fabiano, que me encarava com aquele sorriso safado. Fabiano finalmente fechou os olhos, quando senti naquele pau gostoso, um jato de porra, não grossa como a de Lucas, bem líquida até, entrando em minha boca. Não consegui ficar com ela na boca, acabei cuspindo, mas senti aquele forte amargo na boca, misturado com minha saliva, babei muito no cacete do Fabiano. Fabiano pegou um pedaço de papel e se limpou, sem dizer uma só palavra. Eu, nem mesmo acreditava naquilo ainda, estava em choque com aquele meu primeiro boquete! Fabiano se limpou e saiu, sem dizer uma única palavra. E se apressou para ir. Eu me levantei e corri para a pia, para limpar minha boca, antes que alguém acabasse me vendo sujo de porra. Eu estava todo melado também dentro da cueca, pois eu gozara sem nem me tocar, de tanto tesão que eu sentira pagando aquele boquete para o Fabiano. Passei o dia lembrando daquilo e imaginando como seria o dia seguinte. Fabiano me viu e simplesmente passou por mim, sem dizer nada, me ignorando completamente. E foi assim até pouco antes do final do cursinho, pois umas semanas antes ele sumira, nem mais frequentou as aulas. Fiquei com muita raiva dele, mas acho que ele como eu, também tinha suas dúvidas e se deixou levar por aquele estranho momento. E eu ainda achava que não teria coragem suficiente para transar com outro homem. Mas eu também achava que nunca teria coragem de fazer o que fiz, mesmo tendo feito apreensivo, morrendo de medo. Mas após esta minha primeira verdadeira experiência com outro homem, comecei a de fato, aceitar que eu curtia outros homens. Curtia uma sacanagem sim, mas talvez um dia conhecesse algum cara que mexesse ainda mais comigo, com os meus sentimentos também. E isso realmente aconteceu, mas tive que enfrentar várias situações complicadas. Logo pretendo compartilhar com vocês minhas outras experiências, nas minhas próximas anotações. =D

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