domingo, 25 de julho de 2021

Meu Maconheiro Favorito

 

A noite nublada realmente resultou em chuva, só que muito mais chuva do que a gente esperava. Vindo de moto do trabalho, um pouco depois da meia-noite, eu e meu amigo ficamos ensopados em questão de segundos. Reduziu a velocidade para não perder o controle, paramos em frente a minha casa e ajudei a empurrar a moto para dentro, deixamos as mochilas, capacetes e os calçados ensopadas no chão. — Vai avisar tua esposa da chuva? Pode ser que lá não esteja chovendo tanto. — Se eu ligar é pior que ela fica preocupada, vai falar logo da ponte que alaga. Vou esperar acalmar a chuva e ligo antes de ir. — Vou pegar umas toalhas então, se tu chegar lá resfriado amanhã eu perco a carona. Animado ele fala: — Bora lá no quarto, ainda tem aquela maconha né? — Tenho. Guardo pra ti que eu não uso sozinho. — Mora sozinho e não aproveita, se fosse eu passava o dia todo brisado. Rindo da piadinha, levei ele no quarto, peguei duas toalhas, dei uma pra ele comecei a me secar. De costas, tirei tudo menos a cueca, quando sentei na cama para secar os pés o Gustavo já estava pelado, secando os cabelos e os ouvidos. Fiquei ali admirando meio assustado, quando olho para cima ele me olha de volta. — Já viu antes e ainda fica assim? Sorrindo envergonhado, respondo: — Ao vivo é a primeira vez, e tem muito o que olhar. Foi mal... — Você fica me secando no banheiro, e naquele dia que pediu tirei tua dúvida na videochamada... — Agradeço imensamente por me mostrar algo tão instigante e impossível de alcançar. E grande. — Odeio quando fala assim bonito. — Eu sei, mas fiz você entender. Cada dia uma palavra nova. Na empresa eu era abertamente gay, e todo mundo me respeitava. Eu tirava umas casquinhas do Gustavo, ele deixava. Ficava manjando o pau dele, dava umas cantada, as vezes na moto eu segurava na cintura dele. Já pedi para transar com ele, mas ele disse que não podia, e eu sempre devolvia: “não pode ou não quer?” E ele nunca respondia essa outra parte. Era uma amizade mais gay que o normal, se é que posso definir assim. O pessoal comentava, mas ele nunca se importava. Colocou a toalha na cintura, sentou na cama e perguntou cadê a maconha. Eu guardava em casa um pouco que ele mesmo me dava as vezes. Não curtia fumar sozinho, preferia fazer manteiga e comer com chocolate. Então era praticamente uma reserva para ele mesmo. Morava vizinho dos pais dele na outra cidade, era arriscado guardar muito em casa. Quando a gente ficou mais íntimo ele pediu para ficar deixando aqui em casa. — Teu kit tá aí na gaveta de cima, cuidado com o meu embaixo. Vou colocar a roupa pra secar um pouco. Ele senta na cama, abre a gaveta de baixo, onde eu guardava um pênis de borracha e lubrificante. — Comprou do tamanho da minha né safado? É até escurinha também... — Deixa minha pinta aí quieta que você já tem uma. — Pelo que eu lembre você não tem uma bucetinha aí... — Se eu tivesse você já tinha comido que eu sei... Passei a mão no cabelo dele que gostava de uns cafunés. Catei as roupas no chão, peguei o celular e fui para a lavanderia, nos fundos da cozinha. Ele ficou fechando o beck. Coloquei um rap que ele gostava e fui separar as roupas. Camisa, calça, meias. As minhas deixei no varal mesmo, as dele coloquei na secadora, menos a cueca. Essa eu fiquei olhando, tinha uma mancha na parte do pau que não hesitei em cheirar. Ele tinha normalmente um cheiro meio adocicado, pelo menos era o que eu falava para ele que sentia, e a cueca tinha um aroma gostoso, sem ser azedo de suja. Provavelmente ficou de pau duro e vazou. Fiquei cerca de um minuto com aquele achado na mão e sinto uma baforada de maconha na nuca e uma voz suave no pescoço. — Gostou né, safada. Segurou minha mão, e de leve me fez cheirar de novo. Me encoxou por trás, senti algo fazendo pressão na minha bunda, mas era macio, não estava duro. Jogou minha cabeça para trás e me deu um beijinho na nuca. Tirou a cueca e me fez dar um tragada no cigarro. Quando fica brisado ele sempre é mais safado, mas nessas horas sempre ia para casa, dava uma desculpa e saia. Mas eu sempre via o volume na calça. Parece que a maconha era afrodisíaca para ele. Jogou a cueca no chão, passou a mão pela minha barriga e voltou a tragar o cigarro sem me soltar. — Se não vai me comer porque fica me temperando? — Já falei que não posso... Segurei a mão dele que estava me abraçando, me abaixei vagarosamente empinando a bunda e peguei a cueca no chão. Me virei, olhei aqueles olhos vermelhos e perguntei: — Posso ficar com isso pelo menos? Passei o dedo nos lábios dele, fui descendo pelo peito, abdômen, nos gominhos. Quando cheguei no umbigo ele segurou minha mão, e inspirou profundamente. Olhei para ele e perguntei: — Deixa vai, só uma vez? E a gente ficou se encarando, olho no olho, eu conseguia fazer isso com ele. O resto do mundo desaparecia e só tinha a gente se olhando, ninguém desistia. Ele engoliu em seco, fechou os olhos e se escorou na parece. Apagou o cigarro e não falou nada, mas eu entendi. Coloquei as duas mãos no maxilar e fui descendo suavemente, adorava a barba rala dele. Pescoço, peitos, axilas. Não podia pegar nos mamilos que eram sensíveis. Os gominhos do abdômen, senti ele arrepiando e arqueando as costas, afastando as pernas. Os pelinhos desciam toalha a dentro, soltei a toalha e tinha um pau meia bomba me esperando. Contraiu os músculos fazendo força, e vi seu pau pulsar, ali era meu convite. Amo um maconheiro, até parece que fica mais sensível, em todos os sentidos. Continuei descendo as mãos, passei na cintura, pelos lados, pelas coxas e subi por baixo. Segurei no saco, que era no tamanho exato para pegar, nem grande e nem pequeno, aquele firme e que ainda balança. Foi o primeiro gemido que ouvi e pau pulsou novamente. O pau começou a subir, é daqueles tão grande que a cabeça nunca cobre, fica sempre um pedacinho de fora. Não medi, mas tinhas seus dezessete centímetros fácil. A base normal, no meio era meio grosso e um cabeção na mesma grossura. Marrom, mas a glande meio roxo claro, nunca vi outro com essa cor. Ficou ali apontando para frente, e tudo que eu tinha feito era massagear o saco. Lambi devagar, da base até a cabeça e comecei a passar a língua em volta dela. Escuto outro gemido gostoso. Olho para cima e ele está de olhos fechados, dedos entrelaçando nos cabelos e uma respiração começando a ficar ofegante. Ele abaixa um pouco o quadril, e eu sabia o que ele queria, o que ele falava que a esposa não conseguia fazer. Respirei fundo e fui deslizando aquela rola enorme na minha garganta. Toda dentro, e tirava devagar, sem deixar a cabeça sair da boca. Repetindo e aumentando o ritmo e a outra mão no saco, um tempo depois, quando estava com ela toda na boca, sinto sua mão na minha cabeça, segurando sem fazer força. Ele gostava daquela parte, não me disse, mas entendi. Segurei a mão dele com a minha por cima e ficava deixando-o meter até ficar sem fôlego, eu afastava a cabeça e ele entendia que eu precisava respirar. Não sei quanto tempo durou isso, ninguém marca o boquete no cronômetro né? Ele ficou mais ofegante, afastou as pernas e escuto a primeira frase: — Eu vou gozar Bruno, vai sua puta, engole tudo! Respirei fundo e acelerei. Ele firmou as mãos na minha nuca e segurou, senti o pau pulsar na minha garganta, uma, duas vezes. O que escutei não foi um gemido, foi quase um urro. Soltou a minha cabeça e recuou o pau, gozou o resto na minha boca, três, quatro, cinco jatos. Parecia que não ejaculava a muito tempo. Recuperei o folego, olhei para cima e bati na perna dele, chamando atenção. Quando olhou para baixo, virei a cabeça para trás e engoli, passei a língua nos lábios. Peguei o pau dele e massageei para sair o restante, dei uma lambida na cabeça e engoli de novo. Um beijinho de agradecimento. Ele cai de joelhos e fica me olhando com um sorriso lindo, passa a mão no meu rosto o dedo nos meus lábios. Fecha meus olhos, chega bem perto. Sinto a respiração na minha cara, testa com testa, respira fundo, nariz com nariz, hesita um pouco e me beija. No início suave, somente tocando os lábios. Depois a língua me invade. Se o cheiro dele era bom, o gosto do beijo era indescritível. A chuva fica mais forte no telhado e lá no quarto o celular dele toca. E ficou tocando, duas, três vezes. Não sei se ele estava pensando no que dizer para Samara, pois ele é um bom mentiroso, ou se só queria curtir o momento. Quando chamou a quarta vez ele se levantou e foi atender, e eu continuei ali sem acreditar no que acabou de acontecer. Tentei não pensar muito e só fixar na memória, nunca se sabe se teremos outras oportunidades. Tenho um ouvido ruim, e outro muito bom. Não conseguia ouvir ela, mas dele ouvi todas as frases, ou ele fez questão de me fazer ouvir. — Oi meu amor, perai que tava colocando a moto dentro da casa de Bruno. Deixei ele em casa e fui até a ponte, tava alagada e não consegui passar, quase perdi o sapato, ai voltei, tô aqui todo encharcado. — ... — Foi amor, lembrei que dá outra vez fui passar e a moto morreu, vou esperar aqui, mas tá é forte, como tá a chuva ai? — ... — Tá bom meu anjo, pois feche bem as portas, de manhã eu ligo quando tiver indo para não acordar a bebê. Te amo. Colocou a cabeça na porta da cozinha, só com uma camisa e embaixo pelado, e com um sorrisão falou: — Tava fazendo vídeo chamada, vou dormir aqui, se prepara. Vou fazer outro beck e um lanche. Fiz meia hora de chuca preventiva enquanto ele cozinhava, senti um cheiro bom. Estava terminando o banho ele aparece na porta e entra. — Espera, me ajuda aqui a tomar um banho antes de comer. — Fumou maconha e ficou aleijado foi? — Fumei maconha e fiquei tarado, chega, vem me lavar. Se molhou no chuveiro e eu passei o xampu, sabonete líquido, fazendo massagem em cada músculo que eu queria. Acho que ele fez isso para me amolecer, deixar eu conhecer o corpo dele que eu tanto cobiçava. Até a bunda ele me deixou lavar. Fui para o prato principal né. — Puxa a pele e lava a cabeçona. — Quem disse que é grande? — Todo mundo. — Tá comendo muita gente né? — Só quem tem coragem. Vai dar pra mim né? Tô aqui chapado, rapidinho eu gozo de novo. Resolvi encarar ele de novo, olho no olho, no caso o dele ainda vermelho. Foi só fazer isso e o pau cresceu rápido, enxaguei ele e fui enxugar. De novo me aproveitei passando a toalha em tudo que eu queria, me abaixei pra enxugar os pés e ele ficou passando o pau duro na minha cabeça. — Bora meter aqui mesmo? — Sem lubrificante isso aí vai me rasgar, vamos para o quarto. Segurei pelo pau e fui puxando-o pro quarto, passando na cozinha eu desligo o forno. Deitei ele na cama, peguei o lubrificante e fui batendo uma pra ele. Estava com as mãos atrás da cabeça, de olhos fechados, sorriso nos lábios. Eu sou muito inquieto, quando estou com algo na cabeça tenho que perguntar, podia até estragar o momento, mas eu era assim. — Tá todo soltinho assim por que fumou? — Vai querer perguntar isso agora? — Não, mas estou perguntando. — Tô assim porque me senti à vontade, fumar relaxa, mas não me obriga a fazer nada. Quero conversar agora não, bora, senta aí que quero ver se aguenta. Samara nunca consegue me dar o cuzinho, fica já chorando. Tirei a toalha, subi na cama de costas para ele, empinei a bunda e já senti uma dedada molhada. Entrou fácil, passou um tempo me dedando com um, depois colocou dois. — Tá abertinho né, tava dando a quem? — Hoje de manhã usei esse brinquedo aí da gaveta. — Agora vai usar o brinquedo de verdade. Não deixou nem sentar, me colocou de quatro na cama, segurou na cintura, colocou o pau por baixo, esfregando entre as minhas pernas e falou pertinho do meu ouvido. — Vou meter do jeito que eu quiser, se não aguentar pede pra tirar. Só não sei se vou conseguir. Calado fiquei. Afastou minhas pernas, ficou no meio, passando o pau para cima e para baixo, quase metia, parava e colocava mais lubrificante. Eu só ficava mais ofegante com aquele pedaço de carne me tentando. Apontou a cabeça bem no buraco, pressionou com o dedão em cima pra não escapar e foi entrando. Não foi fácil, ainda estava apertado, mas foi entrando. Quando passou a cabeça, travou as mãos na minha cintura e deslizou. Fui no céu e voltei, me subiu um arrepio pela coluna que perdi o fôlego, um gemido atrasado pela garganta me relaxou todo. O instinto dizia vai pra frente e tira isso daí, mas o lado vadia fala mais alto, empinei mais e me joguei para trás. — Viado doido, assim tu se lasca. — Se estiver achando ruim, tira. — Tem nem perigo, entrei pra ficar. Sentia os pentelhos dele rado na minha bunda, e o saco batendo no meu. Ele abriu minhas pernas mais, pra ficar mais alto, deitou nas minhas costas e me deu uma lambida na orelha. Jogou todo o peso em cima de mim e falou: — Agora vai rebolando, que ainda tá apertado. Quando ficar mais de boa eu começo a meter. Quando ele sentiu meu cuzinho relaxar, me deitou na cama, colocou os pés na altura da cintura me deu um tapa na bunda e fez a posição de cachorrinho que ele tanto gostava. Quando mais ele metia mais eu queria empinar a bunda. A massagem que aquele pau fazia dentro de mim era muito massa. Metia tudo, tirava quase toda, e repetia. Não sentia doer, só a pressão. Não demorou muito e ele acelerou, a cama começou a querer sair do lugar. Ele segurou nos meus ombros, apertou com força meteu e não tirou, ficou pulsando, gemendo alto e gozando. Não aguentei acompanhei ele, só que mais discreto. Desabou em cima de mim, com meu cu piscado ainda, me deu um chupão no pescoço e ficou fazendo cafuné. A respiração forte atrás de mim, quando olhei tinha um sorriso no rosto dele. Aos poucos foi acalmando, mas não saia de cima. O pau ficou mole, recuou e saiu. Ele caiu de lado e ficamos lá, olhando pro teto curtindo um ao outro. A chuva parou e eu nem tinha notado. Deu um beijinho no rosto e levantou. Jogou a toalha em mim. — Vou só me limpar, vai tirar os sanduiches do forno e vamos ver TV. — Ver TV? — É. Bora ficar juntinho vendo TV. Tô com fome. Piscou o olho para mim e foi pro banheiro. Me limpei com a toalha mesmo, fiz o que ele pediu. Sentei no sofá, comida no prato, ele vem do banheiro, peladinho, coloca um travesseiro no meu colo e se deita com a cabeça no meu peito. Mais um cigarro na mão já. — Fuma aí também. Fumei pouco pois sou fraco nessas ervas. E a gente ficou lá, meio agarradinho vendo TV. Sem falar nada. Entendi que ele não queria conversar, e talvez eu também não. Terminou o cigarro e cochilou lá, levei ele pra cama fui tomar um banho e fomos dormir. Na manhã seguinte, acordei com a cama balançando, ele estava se masturbando do meu lado. Não falei nada, nem ele. Fiquei só ali assistindo o espetáculo. Gozou na barriga e relaxou. Fui lá na lavanderia, peguei a cueca suja e voltei rapidinho, limpei ele com ela, dobrei e coloquei na mesinha. — Vai guardar é? — É só uma prova que não foi uma noite de sonho. — Para Bruno, assim me deixa sem jeito. — Desculpa, nem sei o que falar. — Nem eu. Vai pegar minha roupa, vou lavar o pau e tenho que ir, a mulher liga já se eu demorar. Se arrumou todo, me deu um abraço bem apertado e carinhoso, um selinho rápido. Ligou para Samara e avisou que estava indo. Olhou para mim na calçada e falou: — Hoje é folga, mas amanhã passo aqui pra gente ir pro trabalho na mesma hora de sempre. Só fiz o que eu queria, quando der certo a gente faz de novo, relaxa. Montou na moto, buzinou uma vez e se foi.

1 comentários:

Anônimo disse...

Um dos melhores contos que já li