segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

O carnaval da Bahia é uma festa bonita, mas tem seus pontos negativos. Tenho a sorte e o azar de morar bem num dos circuitos da festa. Sorte de ver aquelas estrelas cantando bem na minha porta. O azar fica por conta da violência, da fedentina de mijo nas ruas e do som ensurdecedor dos trios, noite e dia. A maioria dos moradores do prédio onde moro foge para a praia ou sítio durante a folia momesca. Muitos alugam seus imóveis a peso de ouro para turistas, para ter mais uma fonte de renda e pagar os impostos que eclodem no começo do ano. Sou um dos heróicos resistentes; continuo em casa, como um presidiário. Prisão domiciliar. Tortura auditiva. Testando a minha resistência. Às vezes abro a janela e fico olhando a festa, tentando entender a razão de tanta comemoração e alegria. O carnaval é o ópio do povo, já disse algum filhote de Marx tupiniquim. Mas na verdade eu fico da janela olhando a parte boa da coisa: HOMENS. Homens de todas as cores e calibres. Mijando, se masturbando, exibindo os seus dotes em plena avenida. Já vi coisas que até Deus duvida. Gente fodendo no meio do bloco, à luz do dia. Até os mal educados "mijões" são um show à parte. Rolas de todos os tamanhos colocadas para fora, despejando a cerveja que entra pela boca. Homens bem dotados exibindo seus membros semi-eretos no ato da micção. Homossexuais se beijando e se apalpando. Boquete para todo lado. Fico de pau duro. Já me masturbei várias vezes. Meu lado voyeur fica aguçado. Ontem eu estava fazendo uma das minhas "pesquisas" nesse sentido, quando o vi: um negro lindo, forte, de meia idade, lá na calçada, dançando. Ele me viu, sorriu, acenou. Acenei de volta. Me chamou. Só louco. Abriu o zíper e mostrou a rola grande e dura. Pensei: é louco de verdade! A visão daquele pau maravilhoso me tirou do sério. Desci as escadas quase correndo. Ele já estava encostado na grade de proteção com a jeba pra fora. Perguntou: "Quer chupar?" Fiz que sim com a cabeça. Abri a boca para aquele pênis negro, cheio de veias, pulsando como um peixe vivo. Mamei, mamei profundamente. Cacête gostoso, cheiroso, limpo. Delícia de pau. Protegidos pela turba foliã praticamos a nossa putaria com toda calma do mundo. Ele falou entre gemidos: "Quero comer seu cu!" Eu respondi: "Hoje não dá!" Depois falei como a putinha do BBB: "Goza na minha boca!" Foi o que ele fez. Acelerou as estocadas e ejaculou fartamente. Engoli uma parte, cuspi outra. Puta que pariu, o cara tinha muito leite no saco! Infinitas contrações do caralho vomitando esperma quente. Um trio elétrico passava na hora e eu fazendo um carnaval naquela pica. Hoje de manhã eu depilei o cu e fiz um lava jato caprichado. Se ele aparecer, hoje eu dou o chicote, ah dou! (continua)

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