segunda-feira, 7 de setembro de 2015

SEGUNDA AULA DE PUNHETA PARA MEU MULEKE..

Passaram alguns dias da primeira punheta com meu filho, não tocamos mais no assunto. Eu e meu filho agíamos normalmente como pai e filho. Para contextualizar: sou moreno, peludão, mecânico, bem casado e tenho um filho adolescente. A alguns dias, toquei uma punheta com meu filho, incentivando o moleque adolescente a aprender como um macho de verdade se masturba. Nada melhor do que aprender com o próprio pai. Dava banho nele desde criança e sempre tivemos muita intimidade e confiança. Em uma sexta-feira, no final da tarde, como sempre, fiquei depois do expediente para terminar o serviço mecânico em uma patrola da prefeitura municipal. O trabalho foi pesado, estava bem lambuzado de óleo e meu macacão chegava a estar encharcado de suor pelo calor que fazia. Quase próximo das seis horas, meu moleque chegou na oficina, com a mochila da escola, perguntando porque não fui ao futebol e cerveja com meus amigos. Viu que eu estava ainda trabalhando e ficou por lá, fazendo companhia. Ao terminar o conserto, já sozinho na oficina, comecei a recolher as ferramentas e limpar o ambiente. Não tinha dado por conta do rápido sumiço do meu filhão. Eu estava apertado para urinar e, ao entrar no pequeno banheiro do escritório, nos fundos da oficina, me deparo com uma cena engraçada. Meu filho estava folheando umas revistas de mulher pelada que os mecânicos tinham na saleta. Ao me ver, com vergonha, tapou o próprio pinto com a revista, para que eu não visse. Eu ri e disse que ele não precisava ter vergonha de mim. Entrei no banheiro, deixando a porta aberta. Tirei minha jeba pela abertura do macacão, acendi um cigarro, e, relaxando o máximo, dei um demorado mijão. O guri contemplava a cena de canto do olho, tinha até esquecido momentaneamente da revista. Eu revolvi brincar com ele. Mijei litros, fazendo barulho e espuma no vaso, espalhando o cheiro de testosterona do meu mijo. Quando as últimas gotas pingavam de minha jeba, comecei a chacoalhar, exibindo o pau pro moleque. De canto de olho, vi que o guri estava com a mão dentro da bermuda, tocando uma de leve. Decidi provoca-lo para ver o que aconteceria. Continuei manipulando meu pau, que modéstia à parte, sempre foi maior que de todos os moleques da minha época e, agora, era o maior de todos na oficina. Alguns me chamavam de jegue. Manipulava minha jeba lentamente com as duas mãos, tragando meu cigarro preso nos lábios. O moleque estava vidrado na cena, tirou o pinto dele da bermuda e iniciava uma punhetinha também. Em pouco tempo, eu também estava de pau duro, na frente do meu moleque. Me aproximei do garoto e disse que ia ensina-lo a tocar uma boa punheta direito, com muito mais prazer. Me sentei ao lado dele, no velho banco de caminhão que servia de poltrona, fedendo a óleo. Sem arrear o macacão, apenas com o pau pra fora pela abertura, exibindo meu peito peludão e saco, incentivei o menino a fazer o mesmo, mandando ele imitar o paizão. Ele então, deixou a revista de lado, tirou o pinto pra fora do calção. Um pinto de adolescente, branquinho, delicado, quase sem pelos. Eu segurava forte no meu pau, movimentando pra cima e para baixo. Exalando um forte cheiro de mijo, suor e graxa. Meu pau chegava a estar brilhoso de óleo. O guri não tirava o olho de mim, procurando fazer exatamente o que eu fazia. Ele socava um pouco e parava. Perguntei o porquê. Ele disse que o peruzinho dele doía. Aí eu disse que tinha que lubrificar, com cuspe. Dei uma boa cuspida na minha mão e pequei no pinto dele, para lubrificar. O guri deu um suspiro, mas não se esquivou. Minha mão grande, áspera, suja de graxa e quente, punhetando o pau do meu filhão, que já foi minha porra. Putz, aquilo me deu um tesão danado. Vi que o moleque curtiu também, pois a pele branquinha dele estava toda arrepiada e, sentia o pau dele como que enformigando na minha mão, de tanto tesão. Dei uma pausa, para que o moleque não gozasse logo, e voltei para o meu pau. Disse que agora era a vez dele lubrificar meu pau, pedi pra ele cuspir bem na cabeça da minha jeba. Segurei ela firme, apontada para cima, o guri aproximou a boca da cabeça do pau, sentindo o cheiro de testosterona exalado, observei que curtiu, cheirando bem. Encheu a boca de cuspe e acertou bem a cabeça, escorrendo pela lateral. Senti um tesão danado, meu próprio filho, cuspindo quentinho pra lubrificar a punheta do pai. Não demorou muito e, senti um calorão danado, uma corrente de tesão, pelo proibido com meu filho, e pelo tesão da própria punheta. Anunciei que ia gozar, com uma mão segurei meu saco e com a outra acelerei, jorrando uns cinco jatos, enchendo a mão. Meu guri, apesar de acelerar também a própria punheta, estava com dificuldades para gozar. Eu, com a mão melada, tive outra ideia. Segurei no pinto dele, lubrificando com minha própria porra. Ele meio estranhou, mas deixou. Minha porra era abundante na minha mão, o suficiente para lubrificar o pau do moleque e escorrer pelo saco dele. Com uma mão eu o punhetava e a outra, segurava suas bolas, com delicadeza e pressão, formando um anel. Minha porra escorria pelas bolas do guri. Com um dos dedos, comecei a pressionar a base do pinto dele, escorregando com a porra, atingi o olho do cú virgem do moleque, que não resistiu e gozou fartamente na minha mão. Em instantes, o pinto dele amoleceu. Ele tirou a bermuda e foi para o chuveiro no pequeno banheiro do escritório da oficina. Eu fiquei lá, atiradão no velho banco de caminhão. Acendi outro cigarro, e com o pau amolecido, ainda pra fora do macacão, me deliciava curtindo as tragadas do tabaco com o cheiro de testosterona duplicado por mim e por meu filho. Não senti culpa, pelo contrario, sentia orgulho de ensinar e compartilhar com meu filho coisas de macho. Tomei também meu banho e fomos para casa, onde minha esposa nos esperava com o jantar à mesa, como uma verdadeira família feliz. A noite senti tesão lembrando da cena e trepei forte com minha mulher.

MEU ENTEADO

Desligo o celular, reticente. Acabo de falar com meu companheiro, com quem vivo há 12 anos; ele está fora, na plataforma de petróleo onde passa quinze dias, por mês, trabalhando. Nos últimos meses esse período de ausência e afastamento tem sido mais do que providencial para nós dois... Eu acho! Me viro na cama, tento encontrar alguma posição confortável, mas não consigo: amanha eu e o Maurício vamos completar mais um ano de vida em comum e pelo que temos passado nos últimos meses, não sei se essa data, nesse momento, mereça uma comemoração. Estamos cada vez mais distante um do outro, seja física ou emocionalmente, e a única coisa que vem nos mantendo unidos é o sexo, porém não o praticamos juntos, pelo menos não entre nós dois, afinal, sempre recorremos a um terceiro, e sempre a alguém muito mais novo, e durante o ato em si não nos tocamos, não nos beijamos, sequer trocamos olhares a não ser aqueles carregado de certa volúpia pelo terceiro travesseiro que está em nossa cama, e acabamos, assim, agindo como dois homens maduros patéticos, compartilhando um corpo jovem, como se quisesse encontrar em algum desses “meninos” a solução para os nossos problemas. Me chamo Fernando, tenho 46 anos e meu companheiro, 52. Apesar de estarmos juntos a mais de uma década e por mais que eu ainda faça algum esforço para ser agradável e tolerante, não sou muito bem visto dentro da família do Maurício: carrego a alcunha de destruidor de lares, afinal, o seduzi, trazendo-o para o “lado negro da força”, fazendo-o deixar para trás um casamento tradicional... A infelicidade que permeava a união do meu companheiro, somada ao seu desespero em sair do armário, onde permanecia trancado a fim de satisfazer a família e a sociedade, não pagaram essa conta no frigir dos ovos. Não preciso nem dizer o quão traumática foi a separação do Maurício. Sua ex apelou de todas as formas para tornar a vida dele __ a nossa vida __ um verdadeiro inferno, chegando mesmo a colocar em cheque, de maneira sórdida e pejorativa, a virilidade dele, não se importando de gritar isso aos quatro ventos para quem quer que fosse, pouco se lixando para a exposição que a atingia também; por fim, constatando a hombridade com que o ex marido atravessava toda as suas investidas, a digníssima deu sua cartada final ao tentar lhe tirar o único filho que tiveram, Matheus, na época um menino de oito anos covardemente lançado no meio de uma tempestade avassaladora, cruel. Ainda bem que, apesar do divórcio litigioso, Maurício conseguiu manter a guarda compartilhada de Matheus, algo que ele jamais suportaria perder. Nesses doze anos de convivência acabamos criando nossos laços familiares, onde aprendi a considerar e a tratar o pequeno Matheus como a um filho, apesar de nunca ter tentado gerar o meu próprio rebento. Mesmo contra todo o preconceito, atualmente velado, ao qual eu e o pai dele sofremos, conseguimos ser e manter nossa unidade, aliás, acabei ganhando a confiança do rapaz __ sim, hoje o garotinho de oito, nove anos, se tornou um galalão prestes a chegar a casa dos 20 __, e já perdi a conta de quantas e quantas vezes precisei dar conselhos e ouvir suas dúvidas e ansiedades em alguns assuntos que ele não se via nem um pouco a vontade em dividir com o pai. Me viro novamente na cama e tento fechar os olhos, mas não consigo. Afirmo e reafirmo que a ausência quinzenal de Maurício, durante essa turbulência pela qual estamos passando, é mais que providencial. Não saberia o que fazer, amanhã, ao ter que encarar a obrigação de comemorar nosso aniversário... Provavelmente sairíamos à caça, para, mais uma vez, dividirmos a virilidade de um moleque, nos deliciando com a disposição da garotada em ser nosso macho alfa e assim continuar empurrando com a barriga a decisão do que fazer com o que sobrou do nosso relacionamento. Aliás, não me lembro exatamente quando começou essa condescendência entre mim e o Maurício, porém não temos do que reclamar dessa nossa peculiar válvula de escape. A garotada que encontramos pelo caminho está pro que der e vier. Não se fazem de rogada e nos fodem com suas pikas, que mais parecem feitas de concreto ao invés de músculos. Só tivemos até hoje, no meio de toda essa folgança, duas reclamações, das quais não encaramos como destrutivas, afinal, fomos chamados de insaciáveis e tarados, um elogio para se levantar o ego de qualquer homem que tenha atravessado os seus quarenta anos, porque, segundo as estatísticas, depois dessa idade, o desejo e o desempenho do sexo masculino tendem a ir ladeira a baixo... Quem chegou a essa conclusão deveria ver a batalha épica travada entre mim e o meu companheiro quando estamos diante a uma espada latejante e em riste, disposto a conquistá-la a qualquer preço. Bem, não vai me ajudar em nada ficar aqui, deitado, refletindo sobre o que vem acontecendo na minha vida ultimamente. Vou fechar os olhos e tentar dormir a todo custo. Preciso. Devo. Necessito... Acordo um tanto sobressaltado com um barulho de porta sendo batida e em seguida algum móvel sendo arrastado. Uma cadeira, provavelmente. Me apoio sobre os cotovelos sobre a cama, desconfiado, assustado até. Será que meu apartamento está sendo invadido? Minha cabeça começa a fervilhar. Meu coração dispara e eu não sei o que fazer: levanto e encaro o que está acontecendo fora do meu quarto ou fico aqui e disco para a polícia pedindo socorro? Não preciso tomar qualquer uma dessas decisões, pois logo ouço a voz do meu enteado ecoando pelo apartamento. Está cantando alguma coisa que não consigo identificar, ainda mais pelo tom estridente e desafinado que está saindo de sua garganta. Respiro aliviado... Mas o que esse menino está fazendo por aqui? Até onde me lembro, esse final de semana ele estaria com a mãe, pois iriam comemorar o aniversário de algum parente... A barulheira continua. Olho no relógio: 03 da manhã. Me levanto estressado e caminho a passos largos para a sala, de onde vem a “festa” que Matheus está proporcionando e o encontro jogado sobre o sofá, pernas e abraços abertos, olhando para o teto e ainda cantarolando algo que, por mais que eu tente, não consigo identificar. Cruzo os braços sob o umbral da porta que liga o corredor à sala e o encaro com um semblante de poucos amigos. Logo ele percebe minha presença e me cumprimenta com um sorriso farto no rosto acompanhado de uma sonora gargalhada enquanto tenta se levantar, não conseguindo, despencando sobre o sofá. Não demoro a concluir o óbvio: ele está bêbado. __ A sua mãe sabe que você está aqui, Matheus? __ pergunto, incisivo. __ Sei lá... __ ele dá de ombros e volta a gargalhar, fechando as pernas e os braços, se virando para um dos lados e passando a mão sobre o estofado, acariciando-o. Deixo escapar um suspiro a fim de demonstrar minha insatisfação: __ O que você ingeriu? Bebida?Drogas? Espero que não tenha se esquecido da última que você aprontou e fez seu pai ir parar na delegacia pra te tirar de lá... __ Relaxa, Fernandão __ ele se volta na minha deireção e me encara com os olhos semicerrados e com o dedo indicador sobre os lábios, como se estivesse pedindo silêncio. __ Agora eu sou Fernandão? __ pergunto possesso, começando a caminhar até ele __ Até onde me lembro você me chama de tio e nunca combinamos qualquer outra coisa diferente, não é moço? __ chego até a frente do sofá e arqueio uma das minhas sobrancelhas. __ Tá nervosinha, tá? __ o deboche de Matheus é o limite para o que resta da minha paciência. __ Vamos, garoto __ apanho um dos braços dele com força e o obrigo a se levantar __ Depois conversamos sobre essa sua falta de respeito, mas primeiro você vai tomar um banho, jogar muita água fria nessa cabeça cheia de merda e mandar embora esse porre ou sabe-se lá o que mais você colocou pra dentro... Matheus resiste, tentando se desvencilhar ao mesmo tempo em que se encolhe em um canto do sofá, mas eu insisto e consigo, a duras penas, fazê-lo se levantar, mesmo diante de suas reclamações e alguns palavrões. Ainda que seja um pouco maior do que eu e tendo uma estrutura física reforçada pela academia, consigo “arrastá-lo” até o banheiro, onde o faço entrar no boxe com roupa e tudo, para tomar um banho de água fria. __ Por que você tá fazendo isso, caralho? Tá parecendo meu pai, cheio de autoridade, de disse-me-disse.. Não respondo nada. O embate entre nos dois continua: Matheus tentando sair da água e eu, inevitavelmente recebendo alguns respingos, fazendo de tudo para que ele fique onde está. Por fim, depois de um bom tempo e já sem precisar enfrentar a sua resistência, desligo o chuveiro e apanho uma toalha, depositando-a em um de seus ombros. __ Vou preparar um café bem forte e amargo para você tomar... Antes mesmo que eu faça qualquer menção de sair do banheiro, vejo Matheus se apoiar na pia, deixando claro que o banho não havia sido suficiente para lhe tirar de todo o efeito da bebida. Olho firme em seu rosto e tomo a toalha de suas mãos para começar a enxugá-lo. Primeiro os cabelos, depois a face, em seguida as orelhas, o pescoço, o braço até que o ajudo a tirar a camisa de malha que está usando para continuar o meu trabalho. O silêncio impera entre a gente. Sinto o hálito do álcool escapando durante a respiração de Matheus. __ Como nos velhos tempos, né não, tio? __ Com uma diferença... __ o tórax definido do meu enteado, desnudo à minha frente, me deixa um tanto quanto confuso. Respiro fundo. Um relance das fantasias sexuais que imaginei o tendo como um macho fodedor voltam a transitar imediatamente no meu cérebro. Meneio a cabeça a fim de espantar tais pensamentos. Um absurdo que já há algum tempo eu vinha conseguindo conviver sem maiores dramas. Começo a secar, então, com movimentos bruscos, o seu peito __ Você agora já está bem grandinho pra isso, não é não? Matheus deixa escapar uma gargalhada, e dessa vez eu a acho gostosa e atraente. Sinto raiva de mim mesmo e jogo a toalha por sobre seu peito, mandando -o terminar de se secar e saio do banheiro em seguida, pisando firme e me recriminando. Eu não devia me deixar levar desse jeito. Fantasiar com o enteado é uma coisa, apesar de tê-lo criado, praticamente, o visto crescer, ter sido seu confidente, mas quase sucumbir à realidade, me permitindo perder o equilíbrio diante da sua perfeição física, é inadmissível. Não posso me esquecer de quem ele é: filho do meu companheiro! Nem chego a cruzar a porta da cozinha e ouço um baque surdo vindo do banheiro. Corro para lá, preocupado, e encontro Matheus caído, sentado perto da pia, rindo, a braguilha da calça aberta e com um dos tênis com o calcanhar para fora. Definitivamente deixá-lo sozinho não e uma boa ideia. Ajudo-o, então, a se levantar. A calça jeans está mais do que encharcada, assim como o seu tênis, que são os primeiros que decido tirar, com Matheus se apoiando firme na pia; logo começo a tentar tirar sua calça, que por estar bastante molhada, dificulta essa ação. Me sento, então, no vaso sanitário para conseguir finalizar isso. Aos poucos vou conseguindo abaixá-la e não demoro a me deparar com a cueca boxer branca que ele está usando. Inspiro e expiro, mas antes mesmo de chegar a altura dos seus joelhos, me pego um tanto quanto ofegante, um pouco trêmulo, me esforçando o máximo para ignorar a imagem à minha frente. Engulo seco e decido fixar o meu olhar no chão. Por fim consigo terminar minha empreitada e ao levantar meus olhos não consigo deixar de me surpreender, de me extasiar com a visão de Matheus, seminu, pernas e braços bem torneados emoldurando o seu corpo bem talhado, liso e esbelto, desenvolvido durante os últimos anos como corredor e também pelos exercícios constantes na academia. Sinto meu rosto esquentar. Respiro fundo e faço menção em levantar, informando que vou voltar à cozinha para, enfim, começar a fazer o tal café amargo, mas o peso de uma das mãos de Matheus sobre um dos meus ombros me impede. Demoro um instante até olhar para o alto, na direção de seu rosto, onde me deparo com um semblante emanando certo ar de cinismo, deleite... __ Tá tudo bem, tio? __ Por que não haveria de estar? __ contra argumento, buscando, agora, desviar o olhar da silhueta do pênis de Matheus que se formou sob a cueca boxer branca, molhada __ Agora me deixa levantar. Não pense você que não vou te obrigar a beber um café amargo pra espantar esse porre que tu tomou... A mão de Matheus ainda está sob meu ombro, mas sem tanta força. Me levanto, num salto, e nossos olhares se encontram. Um silêncio incômodo se estabelece entre nós dois. Matheus sorri, meio de lado. Eu arqueio uma das minhas sobrancelhas, como se estivesse questionando-o. Um resto de silêncio e eu dou um passo para o lado e me dirijo para a porta, fechando e abrindo os olhos, respirando aliviado enquanto caminho na direção do corredor. __ Tá nervoso, Fernandão? Paro, mas não me viro. Conto até dez. Matheus repete a pergunta. Eu inclino um pouco o pescoço por sobre os ombros, mas não chego a olhar para trás. __ E de que outra maneira eu poderia estar?. Você chega aqui em casa, sem avisar, depois de ter bebido todas, fazendo um estardalhaço, como queria que eu estivesse? Ainda bem que o seu pai não está aqui... __ O senhor gostou do que viu? Eu quase fico sem ar. Inclino o pescoço para cima, remexo os ombros e então me viro. Meu enteado está em pé, próximo à pia, a cueca boxer deixando transparecer o volume na sua virilha. Eu imediatamente subo o meu olhar até o seu rosto, a fim de encará-lo: __ Do que você está falando? Acho melhor tomar outro banho, moço... Matheus então aperta a pika sob a cueca. Forte. Um riso ordinário rasga o seu rosto. Eu engulo seco. Meu coração parece que vai saltar pela boca. __ Deixa eu refazer a pergunta, Fernandão __ Matheus abaixa a frente da cueca boxer e deixa o seu pau saltar pra fora. É grosso, reto e está duro... Concluo sem demora e sem qualquer sombra de dúvida que ele, definitivamente, não é mais um menino...