terça-feira, 5 de novembro de 2019

Sonhei com o picolé cabeludo de tio Mourão ✊💦🍆

Eu tinha acabado de completar doze anos de idade quando reparei que a pica do meu tio, assemelhava-se muito aos picolés que eu chupava nas tardes quentes. Entre as moitas da velha horta inutilizada de vovó eu flagrei tio Mourão tomando banho no terreiro da casa da roça. Tio é homem alto, na verdade todos os homens da família por parte de papai, mãos grandes, corpulentos e peludos. Eu não. Papai disse que eu ainda não sou “Macho, ainda falta...” e ele nunca completa o que falta. Só sei que o picolé no centro das pernas de tio Mourão faz minha boca salivar como se eu tivesse desejando o picolé de outra pessoa. Até o cabeçote é vermelho igualzinho o picolé de morango que eu sempre me lambuzo. Pisco os olhos para vê-lo melhor, lavando os negros cobrindo o peito todo e os braços e ombros como se fosse um blusão felpudo, além da barba. Tio mais parece um lobisomem com tanto pelo, eu sorrio para mim mesmo, lobisomem com um picolé grandão no meio das pernas. Ele ergue a cabeça pra lavar a cara com a água caindo do cano. E enquanto toma banho, uma poça enorme de água vaza por todo o terreiro. Não consigo tirar os olhos do corpo de tio todo molhado. Ele gira o registro, e encerra o jorro de água. Balança o corpo todo e parecendo um cachorro molhado se livrando do excesso de água no corpo, tio Mourão sai assim mesmo sem se secar nem vestir nada. Entra pra dentro de casa, não aguento e sigo atrás dele. Tio deixa o cheiro por onde passa, além das pegadas de água no chão. Eu vou seguindo o cheiro, suor de homem fresco por causa da água, o cheiro de cachorro que não tomou banho direito. Ele entra no quarto dele e fecha a porta. Fico encarando a porta, e logo ouço o barulho da cama sentindo o peso dele caindo por cima dela. Imagino logo o picolé entre as pernas dele batendo bem no tecido da cama. Quando olho para baixo vejo um pontinho esticado dentro do meu calção. Tento abaixa-lo com as duas mãos mas não consigo de jeito nenhum, e parece que quanto mais sinto o cheiro e penso no picolé mais o pontinho pressiona o tecido do meu calção. Corro desesperado para meu quarto e deito na cama, a imagem de tio tomando banho invade minha cabeça de repente. Mas eu fico com medo de olhar para baixo, e evito pensar nisso. Obrigo a mim mesmo a pensar na morte de Mimosa a vaca que vovó mandou matar para a festa de aniversário da fazenda. Penso na bichinha derramando lagrimas dos olhos, e isso faz o volume embaixo diminuir. - Bora moleque! Levanta na roça nós acorda tudo cedo, bora logo! – ouço a voz rouca trovoada de tio, e antes de abrir os olhos os fecho apertando bem e sentindo me melar todo embaixo. Olho pra baixo e vejo na frente de tio meu calção sujo. Tio solta uma risada escancarada e bate no meu ombro com força, força até demais e sua mão e grossa e pesada. Isso faz eu sentir ainda mais a contração das minhas pernas. Tio Mourão corre para o corredor e começa a gritar por meu pai. Eu fico todo atordoado sem saber como agir, pra onde ir o que fazer. Até tio voltar acompanhado de meu pai, tio Mourão aponta para mim e dá aquela gargalhada espalhada. - Aí meu menino já é um macho mesmo hein? Não nega o sangue já tá pensando em foder as buceta né meu filho? – os dois começam a sorrir e eu também sorrio, sem certeza se buceta quer dizer o picolé de tio Mourão. Foder? Pisco os olhos para os dois sem imaginar que língua é essa.

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