quinta-feira, 29 de novembro de 2018

O Amigo de meu pai

Em uma época não distante assim, morava ainda com meus pais em um sítio, no interior do Estado do Pará. Tinha concluído já o ensino médio. Mas já sentia atração por homens, principalmente se fossem fortes e mais velhos do que eu. Não tinha experiência sexual em nada. Meu pai era veterinário e atendia nas redondezas. Saía muito cedo e chegava à noite. Ficávamos eu e minha mãe em casa. Quando eu não estava no colégio, estava cavalgando ou nadando num pequeno açude do sítio ou então; cavalgando por alguns caminhos dentro das matas aos arredores do nosso sitio. Amigos, quase que nenhum. Um dia, meu pai falou da visita de um grande amigo dele do Rio de Janeiro, iria passar umas duas ou três semanas conosco e pediu que eu fizesse companhia ao amigo quando ele, não pudesse. Não lembrava muito bem dele, já havia o visto e pouca recordação tinha do tal amigo de meu pai. Enfim, chegou Carlos Eduardo, o nome eu achava tão engraçado, pois lembrava muito aqueles nomes de novelas mexicanas. Era um homem alto, corpo forte de quem freqüentava as academias do Rio. Moreno claro, cabelos grandes e sempre amarrados com elásticos como se fosse um remanescente “hippie”, bastante bronzeado, deveria ter quase seus quarenta anos. Senti-me atraído por ele logo de primeira. Quando sorria, apareciam umas rugas em volta dos olhos que faziam o rosto parecer mais sexy. Possuía um olhar castanho que encarava como se estivesse sorrindo e a boca de lábios fino e entreabertos. Desde então, não parei de pensar nele. Meu pai fez de mim, uma espécie de “cicerone” para o seu amigo. Estávamos sempre juntos para todos os lados. Íamos cavalgar juntos, tomar banho no açude ou nos igarapés que naquela época existiam, hoje quase não se vê mais, pois os desmatamentos estão acabando. Nestes banhos eu ficava olhando disfarçadamente as coxas grossas e meio peludas, o peito, as costas musculosas, sempre vestindo sungas, parecia que havia trazido uma coleção, a bunda trazia marca de praia onde sempre aparecia uma “nesguinha” da pele que o sol não queimava e aquilo me deixava louco de tesão e aquele volume entre as pernas que por vezes tinha que fazer força para não encarar descaradamente. Brincávamos. Ás vezes nós nos empurrávamos um ou outro dentro da água. Por vezes, ele me dava tapinhas na bunda e me segurava por trás para eu tentar me soltar. Tinha um talento para contar pequenas piadas e não parecer enfadonhas ou contar os lugares que já havia visitado. O contato com o corpo dele era algo sublime para mim: mágico. Em uma destas vezes, brincando de jogar água em um e outro, ele me segurou por trás e, por um bom tempo, minhas costas ficaram grudadas no tórax dele e minha bunda em contato com a coxa dele e bem perto do pau e me arrepiei por inteiro ao sentir sua respiração no meu pescoço. A vontade que senti naquele momento único foi jogar meu pescoço juntamente com a cabeça para trás e pedir que aquele momento não passasse, tamanho o prazer que me percorreu e involuntariamente esfregar minha bunda naquele pau por dentro de sua sunga. Logo que me soltei, mergulhei mais para dentro d’água com medo que ele percebesse minha excitação. Em um dia combinei de levá-lo em uma cachoeira que por ser longe, era pouquíssimo explorado. Preparamos os cavalos e partimos, levamos bebidas. Lá, conheci outro lado de Carlos Eduardo ou Edu como ele gostava de ser chamado. Era safado, indecente. Contava com riqueza de detalhes suas aventuras sexuais que me deixavam fascinado e excitado. Perguntei se ele já tinha ficado com outro homem, talvez pela bebida que já tínhamos ingerido ele me respondeu de pronto: - Sim. Comi um colega de quarto por causa de uma aposta. Pediu-me para guardar segredo e dizendo que não tinha sido ruim, mas preferia mulher. Fiquei desapontado naquela ocasião, como se uma ducha de água fria estivesse sido jogado no meu corpo. Voltamos para casa. Eu, no entanto, estava cada vez mais envolvido com a presença dele e me masturbava mais de uma vez por dia pensando nele. Quando ele saia com meu pai, entrava no quarto dele e ficava cheirando suas roupas. Aquele cheiro de suor de homem em suas camisas misturado com desodorante que parecia tabaco, e isto me deixavam doido, aponto de pegar suas cuecas e cheirar. O cheiro de urina, de pica, e sei lá o que mais, me faziam me masturbar e me imaginar no lugar de seu colega de quarto. Lembro de um dia em que ele não estava em casa e nem tampouco havia ninguém, peguei a cueca dele usada e comecei a me masturbar dentro do banheiro esfregando a peça no meu pau e na minha bunda. Aquilo aguçava meus instintos. Gozei como nunca, chegando a sujá-la com a minha baba da pica, gritando baixinho seu nome e socando um dedo no cu. Eu não suportava mais o que sentia, parecia que me sufocava e que iria explodir, tinha que contar para ele o que eu estava sentindo. Em breve ele iria embora. Temi perder a oportunidade. Criei coragem enfim, depois de encher a cara com um pouquinho de uísque que meu pai guardava em sua estante da sala, e em um de nossos passeios na cachoeira distante e que mal descemos dos cavalos e como se fosse um sopro que mal saia da minha boca disse: - Eu preciso falar algo com você e é sério! Ele olhou-me com aquele olhar franco, meio arregalado. - Você está bem? - Não! Não tou bem! – e disparei como se fosse uma metralhadora intermitente, ou melhor, minha boca disparou. - Estou apaixonado por você desde o dia que você chegou e estes dias todo, só fez crescer mais o que sinto. Eu gostaria de fazer sexo e mesmo que não role nada, só quero sentir teu corpo... Tua boca e, faço que você quiser e guardarei segredo. Pronto! Falei! Lembro que eu estava de olhos fechado, o barulho da água caindo, o sol estava meio a pino e que batia um vento suave. Mas por dentro eu estava tremendo, acho que o meu corpo todo tremia. Quando me lembro disto, me dá um incomodo e uma vontade de me enterrar. Só sei que ele não ficou surpreso. Que desconfiava e que agradecia, mas não poderia ser. Tinha uma amizade sólida com meu pai e que devia estar confuso pela nossa a proximidade e que teria muitas meninas bonitas a minha disposição Ah. Quantas idiotices fazemos quando nós nos apaixonamos pela primeira vez e ainda mais se for por um homem. Quão patéticos ficamos. Que triste figura se faz. Olhei pra ele e ele ali, na minha frente, de camisas abertas, mostrando aquele peitoral, querendo pegar meus ombros, só sei que corri, montei no cavalo e fiz o caminho de volta para casa em desembestada corrida. Não demorou muito para ele vir correndo no cavalo atrás de mim. Olhei para trás e vi-o segurando nos arreios do cavalo, camisa voado ao sabor do vento. Não. Não cai do cavalo e nem tampouco aconteceu aquela ceninha ridícula da mocinha cair e sendo amparado pelo galã e acontecer aquele beijo. O que aconteceu foi que chegamos à disparada em casa. Descemos ambos e não tocamos mais no assunto. Corri para o meu quarto. Ficamos o resto do dia, estranhos um com o outro. Acho que não desci para almoçar O dia seguinte era uma sexta-feira, dia em que minha mãe também ia à cidade com meu pai para fazer compras e só voltava por volta do meio-dia. Levantei-me, meus pais já haviam saído. O Carlos Eduardo estava na varanda, olhar pensativo. Tomei café e voltei pro quarto. Ele entrou em seguida, disse que queria conversar comigo. Sentamos na cama. Ficamos calados por um instante. Então ele passou o braço sobre os meus ombros e... - Espero não me arrepender do que vou dizer. – disse com uma voz meio baixa – Mas fiquei espantado com que dissestes. Me sinto seguro. Mas vamos acabar com isso? Vamos acabar com este clima estranho? Apesar de desconfiar, fui pego de surpresa. - To morrendo de vergonha! – murmurei sentado no espelho da cama e ele se aproximou e segurando meus ombros e depois minha cabeça, começou a beijar meu rosto, as orelhas e meus lábios. Uma química muito forte rolou naquele momento. Eu estava excitadíssimo e ele também. Então me derrubando na cama e, deitado sobre mim, me beijou com volúpia. Começamos a nos esfregar, sua boca percorria meu pescoço, provocando arrepios gostosos e nós nos esfregávamos, ambos cheios de desejo. Beijava-me, metendo aquela língua quente dentro da minha boca como se a fudesse com seu pau. Parecia que eu ia derreter. Estávamos os dois com a respiração ofegante, meu coração disparava. Minhas mãos percorriam as costas dele em direção à bunda dele. As dele seguravam minha cabeça enquanto me beijava e logo apertavam meus mamilos. Gemia, um gemer baixinho, prazerosos, nossos sexos estavam rígidos e nos esfregávamos cada vez mais um com outros. Arrancamos as roupas em uma sofreguidão e mudamos de posição. Agora e naquela hora, eu estava por cima. Então ele empurrou minha cabeça em direção ao pau dele, e eu abocanhei aquele cacete que parecia estar em brasa, era grosso, roliço e com a cabeça vermelha e quase redonda que acompanhava também a grossura, seus pelos eram uns poucos fartos e de uma cor quase castanha. Engoli até a base arrancando dele um gemido e um movimento como se quisesse arrancar minha boca daquele pênis monstro dentro da boca. Eu olhava para ele e a expressão de prazer no rosto dele, a fechar os olhos, a morder os lábios, me deixavam louco. - Caralho! – murmurava ele – “Cê” é muito louco! – e empurrava cada vez mais minha boca ao encontro de sua pélvis que se movimentava como se fudesse minha boca e louco eu ficava engolindo suas bolas. E olhem que eu não sabia quase nada de sexo, mas como diz o ditado que a “ocasião faz o ladrão”, o lado puto aflorava em mim toda a putaria e sacanagem que o ser humano trás e é capaz de fazer. Mas de repente. Ele então me pôs de quatro sobre a cama e começou a apertar, a morder minha bunda com incrível tesão, depois meteu a língua no meu cu. Eu fui as nuvens, tamanho êxtase que senti, fazendo arrebitar mais para o alto o meu cu,sentia ele arreganhar e meter mais a língua viscosa e chupar meu cu. Não era a mesma sensação que sentia quando enfiava o dedo. Era mais, era delicioso. Como não sabia quase nada de sexo, apenas teoria, nunca na minha vida ouvi dizer que alguém houvesse chupado o cu de outro. Hoje diria que sou mais do que experiente no assunto. Mas era maravilhoso. Foi maravilhoso. Edu esfregava sua boca, seu rosto e até seus cabelos no meu cu que eu, cada vez mais empinava para o alto e arreganhava para que ele enfiasse mais aquela língua. Perguntou-me se eu tinha camisinha. Eu não tinha. Então vestiu a bermuda rapidamente, sem cueca mesmo e a cabeça do pau para fora, correu na direção do seu quarto. Foi engraçado, parecia uma gincana. Voltou em instantes com um pacote de presrvativos. Trancou a porta do meu quarto por precaução. Se minha mãe por acaso voltassem antes, ele sairia pela janela. Os três quartos da casa eram um ao lado do outro e todos tinham janela que davam vista para a estradinha principal da casa e a varanda, Tudo isto no andar superior e a varanda que permitia qualquer um entrar pela janela de um dos quartos. Eu comecei a chupá-lo novamente. Ele botou a camisinha e em seguida me pôs na posição de frango-assado, cuspiu no meu cu e tentou meter, mas não conseguiu. Alargou meu cu com os dedos molhados de cuspe e tentou novamente. Entrou na quarta tentativa. Meu rabo ardeu,gritei com aquele membro enorme me rasgando todo, mas aquilo era tão maravilhoso que não me importei. Queria era aquele homem me possuindo, impregnando minha pele com seu cheiro, sua força seu olhar de safadeza olhando para mim como que dissesse; “toma seu filho da puta! Toma pica!”. Meus poros, minha boca e todos os buracos que eu tivesse queriam. Apesar do tesão, ele foi muito carinhoso. - Você nunca mais vai se esquecer de mim! – dissera ele com uma voz embargada de tesão. Metia devagar, me beijava e sua língua invadia meus ouvidos, minha nuca. Puxava levemente meus cabelos como se enfatizasse que eu era sua presa naquele momento. Sempre socando devagar, minhas pernas prendiam-se em volta do seu pescoço e colocava mais travesseiros para que minha bundinha ficasse mais acessível as suas metidas. Minhas mãos percorriam alucinadas aquelas costas, a posição também me permitia apertar sua bunda e ele faia um movimento rebolativo e arremetia cada vez mais no meu cu, me comendo, dilacerando-me. Me fodeu de ladinho e pela primeira vez neste coito, manipulava meu pau que tão excitado ficava o tempo todo se encostando à minha pélvis, ele batia uma para mim e eu; rebolava cada vez mais naquela pica grossa. Mas voltou para a posição de frango assado. Depois de algum tempo ele acelerou freneticamente e soltou um gemido abafado, rouco, me olhando com um rosto onde o prazer e agonia do gozo fazia seu corpo todo estremecer encima de mim. Então caiu sobre o meu peito, arfando, como se procurasse ar para respirar. - Que loucura! Que loucura você me fez fazer, garoto! Havia gozado. Saiu de cima de mim, o pau já mole, que a camisinha quase fica presa no meu rabo. Depois de uns breves minutos, veio para cima de mim, chupou meus mamilos, a virilha e segurou meu pau e chupou para o meu espanto. Com muito custo quase gozo.Era uma sensação indescritível ver aquele homão chupar meu pau que de tão teso,que doía. Em um movimento, levantou minhas pernas e enfiou também a língua no meu buraquinho novamente, ao mesmo tempo em que me punhetava dizendo: - Agora é tua vez. Goza moleque, goza! Eu estava tão enlouquecido com aquela língua no meu cu, que mal peguei no meu pau e gozei entre espasmos e gritinhos que davam no meu corpo onde eu sacudia a cabeça e jatos de gala sujavam todo o meu peito. Depois daquela manhã mágica, todas as noites o Edu deixava a janela do seu quarto aberto e, no meio da noite eu saia do meu quarto e também pela janela e ia transar com ele. Ou então, após o jantar, saiamos pelo terreno e onde havia muitas arvores frondosas e na sombra da noite e às vezes enluaradas, agente se atracava e coisas eu aprendia. Dias depois ele foi embora, foram intensos e me deixou na vontade de comer aquela bunda máscula dele. Foi bom. Carlos Eduardo se afastou completamente de nós. Soube que casara. Um dia, depois do jantar, sai com meu pai para dar uma volta no sitio enquanto minha mãe ficava lavando louça ou vendo televisão. O luar nesta noite estava lindo e meu pai falou uma frase: - Carlos Eduardo deixou um vazio, né filho? - É. – respondi. Não queria lembrar. Pois ainda estava marcado com a presença e ausência do amigo do meu pai. - Foi um amigo muito marcante na minha vida – continuou papai – Quando jovens nos fizemos muita algazarra, ainda mais quando nos ocupamos um quarto no Rio. Altas bebidas, mulheres, maluquices... E foi então que caiu em um estalo, uma conversa na minha cabeça. A tal aposta que Carlos Eduardo tinha feito com um colega de quarto: Meu Pai. Então ele tinha comido era o meu pai. - Pai! Filho da puta! Então aquele sacana comeu o pai e agora o filho. Encerramos a conversa por ali, sem o meu velho perceber nada. Bem. Águas passadas. FIM

1 comentários:

Anônimo disse...

este conto é uma cópia de "Me chame pelo seu nome". As palavras rebuscadas demais prejudicaram a verossimilhança da história.