terça-feira, 29 de agosto de 2017

Meu tio, o garanhão da família

Meu tio Getúlio, falecido recentemente, sempre foi o machão da família. No seu recente falecimento, eu e alguns primos começamos a relembrar de algumas aventuras dele e das mulheres que ele traçava. Mas meu tio tinha um segredo que eu pensei que só eu sabia, ele gostava de sentar no quibe. Durante a conversa descontraída durante o velório, já de madrugada, meu primo Célio Nilton levantou a hipótese do tio Getúlio ser um enrustido. Quase todos ficamos abismados com a desconfiança, mas eu sabia ser verdade. Perguntei o porquê da desconfiança e o Célio falou que não era desconfiança, sabia ser verdade. O papo esquentou, todo mundo queria saber como ele tinha descoberto. Na roda estavam além de mim e do Célio, o Reinaldo que era nosso primo, o Fábio que era cunhado do tio Getúlio, o Nelson que era amigo de longos anos do tio Getúlio e o primo Alex, irmão do Célio. Célio falou que tinha uma prova do fato acontecido a muitos anos e que se todos prometessem sigilo, pois não queria manchar a honra do tio, ele contaria o que sabia. Todos prometemos e ele então revelou que tinha traçado o tio. Contou que um dia estava na rua jogando bola e viu o tio Gê, como o chamavamos, entrar na casa dele. Ele estranhou pois não era comum o tio Gê vir durante o dia e ainda quando o pai dele não estava em casa. Sorrateiramente, depois de uns quinze minutos, ele entrou em sua casa e percebeu que estava o maior silêncio. Ele procurou o tio Gê e não encontrou. Estranhou pois a mãe dele também tinha sumido. Pé ante pé ele foi até um quartinho que existia no quintal e começou a ouvir gemidos, o tio Gê estava comendo a própria irmã, a mãe do Célio. Célio ficou puto da vida e queria armar uma confusão mas pensou bem e achou que o pai dele não iria acreditar na história. Ficou escondido vendo a mãe ser comida pelo irmão dela e acabou ficando com tesão e bateu uma punheta. Na hora que gozou se descuidou e o tio Gê percebeu que tinha alguma coisa de errada e eles pararam e se arrumaram rápido. Célio disse que entrou rápido na cozinha mas não conseguiu enganar o tio Gê que olhando para ele disse que depois conversavam. Dias depois a mãe do Célio precisou ir ao médico e ele ficou sozinho em casa, e quem resolveu aparecer, sim, ele, o tio Gê. Começou dizendo que a vida tinha surpresas agradáveis e outras desagradáveis e que certas coisas não podiam ser ditas pois machucariam muitas pessoas queridas. Célio entendeu o recado e perguntou o que ele ganhava ficando quieto. Disse ele que o tio Gê nessa hora ficou pensativo e depois disse que iria confiar nele e revelaria um segredo e perguntou para o Célio o que ele faria se um homem quisesse dar a bunda para ele em troca de guardar um segredo. Célio entendeu e viu a oportunidade de vingar o pai traído e disse que aceitaria. Tio Gê puxou o Célio para o quarto e tirou a roupa e pediu que o Célio também tirasse. Tio Gê se abaixou na frente de Célio e começou a fazer carinhos no pau dele. O pau do Célio logo ficou duro e tio Gê enfiou a boca e começou a chupar feito uma puta véia. Mamava o pau do Célio com muita vontade, deixando-o todo babado. Depois de muito ser chupado Célio não aguentou e gozou na boca do tio Gê que bebeu tudo e sem tirar o pau da boca fez com que ele ficasse duro novamente e se posicionou de quatro e pediu para o Célio socar nele. Célio apontou o pau para aquele cu peludo do tio e enfiou sem dó imaginando-se dando uma surra de pica no tio. Tio Gê rebolava feito uma vadia e depois de uns minutos Célio gozou novamente, agora dentro do cuzinho do tio. Tio Gê levantou-se e foi ao banheiro se limpar. Voltou e fez com que o Célio prometesse segredo do ocorrido naquele dia e no outro. Célio assim o fez enquanto o tio foi vivo. Todos começaram a duvidar da história do Célio e eu então revelei que sabia da preferência do tio Gê. Todos olharam para mim e não acreditaram, então revelei o que tinha descoberto num passado distante. Era eu um garotão e já sabia das aventuras do tio Gê e o admirava por isso e queria um dia ser como ele, um garanhão. Mas tudo mudou quando o meu pai, irmão do tio Gê, levou-nos todos para passar uma semana de férias no litoral paulista. O tio Gê foi junto com a namorada Ana Flávia, se não me engano no nome dela, e um casal de amigos que não lembro agora os nomes, vou chama-los de Maria e Roberto. A semana estava passando rápido e a nossa rotina era levantar cedo, ir para a praia, lanchar por lá, ficar até o final da tarde e voltar para somente no começo da noite almoçar. No quarto ou quinto dia em que estávamos lá, o Roberto e o tio Gê saíram cedo para ir comprar cerveja e carne para fazer um churrasco à noite. O pessoal restante foi para a praia, inclusive eu. Lá pelas dez horas o meu pai se preocupa com a demora dos dois em chegar na praia e pediu para eu ir lá ver se tinha acontecido alguma coisa. Ele pediu a bicicleta emprestada de um amigo dele e eu fui ver porque o tio e o Roberto estavam demorando. Quando cheguei na casa vi que o carro do tio estava na porta da casa, entrei, e procurei pelos dois. Como eu não chamei pelos dois, eles não perceberam a minha entrada e acabei vendo o meu tio de quatro sendo comido pelo amigo dele. Fiquei um tempo ali vendo escondido perto da janela do quarto. O tio gemia de tesão e o amigo dele o chamava de putinha dele e outras coisas. Fiquei um tempo vendo e acabei ficando com tesão mas voltei para a entrada da casa e fazendo barulho como se tivesse chegando naquela hora. Enrolei um pouco para entrar e chamei pelo tio. Ele logo respondeu e disse que já estavam saindo. Prometi para mi mesmo guardar segredo do que vi e assim o fiz por todos esses anos. Parei de admirar o tio como o admirava até então mas nunca dei pista de que sabia alguma coisa a respeito dele. Bem, guardei segredo disso até o dia do velório dele e como o Célio revelou a verdade sobre o tio eu senti que podia corroborar a história dele com a minha.

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