sexta-feira, 8 de julho de 2016

Espiando o caminheiro no banheiro

O posto estava até vazio para o horário. Era um final de tarde avermelhado. Um frentista disse que eu poderia armar minha barraca entre os caminhões estacionados. Era comum fazerem isso. Tinha até um banheiro com uma estrutura legal para banho. Perfeito! Antes de armar a ‘casinha móvel’ eu precisaria do banho. E de fato a estrutura do banheiro era mesmo legal. Cabines separadas, chuveiro arrumadinho. Tomei um banho digno para quem vive na estrada. Lavei o cabelo, perfumei o corpo. Eu estava novo, como dizem. Terminava de escovar meus dentes na pia do lado de fora das cabines quando o vi. Não digo seu nome por não saber mesmo. O referido abriu a cabine ainda nu após o banho e eu o flagrei pelo reflexo do espelho na minha frente. Supus no momento que era um dos caminhoneiros. Abaixei o olhar, afinal não queria causar nenhum constrangimento, mas confesso que tive que espiar uma segunda vez. A primeira coisa a me chamar a atenção foi seu peitoral completamente coberto por pelos molhados, depois percebi sua estrutura corporal: era imenso, e não me refiro a altura. Seus músculos eram evidentes. Até demais. Era parrudo na medida certa. Seu tronco era grosso e forte, os ombros largos, firmes e absurdamente eretos. As coxas roçavam uma na outra de tão grossas. O pau mole repousava sobre seu saco volumoso. E tudo isso era coberto por pelos, ora espessos, ora suaves e lisinhos. O resquício de água do banho ainda resistia em seu corpo, deixando-o respingado. Eu suei frio. Na minha espiada o vi me ignorar. Ele não estava dando a mínima para a minha presença. Caminhoneiros são acostumados com banheiros masculinos. Mas num segundo, num preciso segundo, seus olhos cruzaram os meus e eu fui flagrado na minha espiada. Novamente desviei o olhar num quase sorriso de vergonha. Agarrando-me ao risco olhei seu reflexo no espelho. Ele me observava, mas não com olhos amigáveis ou de curiosidade. Era um predador espreitando a presa. Ele apertava o olhar a medida que examinava o meu corpo. Eu tremia. Ele desceu a mão por seu próprio corpo, alisou sua virilha visivelmente molhada e segurou seu pau mole entre os dedos. Eu ainda o olhava pelo reflexo. Era um chamado? Eu já estava quase duro. Não sei me segurar. Nunca soube! Como se adivinhasse e respondesse meu pensamento ele afirmou com a cabeça. Era um sim que mais parecia um “vem aqui!”. E eu fui. Sem demoras estavas de joelhos no chão molhado e com meu rosto na altura do seu pau. Ainda estava mole e era lindo. Do tipo mais gostoso: macio, cremoso, levemente grosso com um ar de rude e incrivelmente cheiroso. Mas antes eu queria outra coisa: passei minha língua com vontade em sua virilha quente. Desci a mesma e lambi seu saco. Num segundo tinha chupado suas bolas e seu pau endurecia acima do meu nariz. Quando ele pousou sua mão em meu cabelo ainda molhado, eu sabia o que queria. Abocanhei o membro. Dentro da boca o chupava com gosto. Ele estava endurecendo sobre minha língua. Rapidamente ele preenchia todo espaço vazio guardado por meus lábios. Eu já sentia seu gosto de macho. Forte, salgado, viril. Poderoso! Quando não mais podia comportá-lo ali, o tirei e lambia toda sua extremidade. Ele crescia mais. E mais. E a medida que crescia me permitia segurá-lo com mais vontade. Veias se mostravam entre meus dedos. Eu chupava apenas a cabeça, logo engolia o que podia, voltava a sugar a baba acumulada na pontinha. Eu estava louco por aquele pau. E ele louco por minha boca. Apertava meu queixo, forçando-me a fazer um leve bico, segura meus cabelos ao enfiar o pauzão em meus lábios, apertava minha nuca. E quando isso fazia, suspiros fortes saiam de seus lábios apertados. Eu estava pronto pra seguir adiante, por todo e qualquer caminho que ele quisesse me levar. Ele ergueu meu corpo, fechou a porta atrás de nós e me encostou na parede. Apressadamente tirei minha roupa. Eu estava nu e completamente duro. Com a proximidade pude ver melhor seu corpo. De um bronzeado bonito, meio vermelho e queimado, o homem era quase um herói mitológico. Soa cafona, eu sei. Finalmente ele me arrancou dos pensamentos quando me forçou a virar de costas. Minha barriga contra a parede fria e minhas costas contra seu corpo quente. Ele roçava em mim. O calor podia fazer derreter minha pele. Eu estava minimamente preocupado com isso. Seu pau perigosamente duro ameaçava invadir minhas nádegas enquanto ele beijava meu pescoço. Seus lábios chupavam minha pele enquanto ele soltava suspiros e gemidos baixos que mais pareciam o rosnar de algum animal. Eu novamente não me segurei. - Me come, por favor! – Eu pedi com a voz abafada, com o rosto contra a parede. A resposta veio em forma de ordem. - Abra sua bunda pra mim! – Sua voz grossa e amedrontadora atravessou minha pele. Num respirar pesado, como quem sabe o que vem a seguir, abri minhas nádegas como ele ordenara. Abri o que pude. Ele teria uma visão completa de mim naquele momento. Senti seus dedos babados, quase penetrantes. Eu tremi, acredite. Ele foi bonzinho: primeiro senti ele brincar de me assustar encostando a cabeça do seu pau. Anunciava que me invadiria e voltava atrás. Filho da puta! Até que ele penetrou. E quando assim o fez, não contive meu gemido, que claro, logo foi abafado por ele. - Calma... Calma... vou fundo, mas vou devagar. E como prometido, cada centímetro era penetrado com calma. Não sei dizer se era pior ou melhor. Não tinha outro jeito se não aguentar a dor e ardência de sentir cada pedacinho entrar em mim. Ele ia fundo. Eu gemia mais alto em sua mão que me abafava. Ele sorria acima do meu ombro, enquanto me dava um beijinho cretinamente carinhoso na nuca. Completamente dentro de mim, seu pau parecia dançar. Ele rebolava e abria caminho. Ainda era dor, mas misturado a isso tinha um tesão matador. Eu gemia, ele rebolava, eu empinava, ele dosava a força ao cravar seu pau em mim. - Eu vou tirar minha mão, mas você vai gemer beeeeem baixinho. E vai implorar por mais. Ouviu? Bem baixinho. – Era quase uma ameaça. Ele tirou sua mão e eu o obedeci. Gemia baixo, entre os suspiros e o olhava por sobre meu ombro, implorando-o. - Me fode. Isso! Eu aguento, vai mais fundo. Mais! E quanto mais eu pedia, mais ele dificultava meu controle ao me penetrar com mais força. Seu pau já ia tão fundo em mim que eu sentia os pelos da coxa e da barriga roçarem na pele da minha bunda. Seu saco batia e provocava o barulho típico que só triplicava o tesão. Ele ergueu minha perna, segurou minha coxa com um dos braços e me abriu ainda mais. As enfiadas eram quase violentas. Todo meu corpo sentia o impacto do seu. Molhados, estávamos escorregando um no outro. Por vezes, ainda na posição, ele me pressionava contra a parede e deixava seu pau lá dentro, pulsando louco. Eu o fazia gemer. Não, ainda o fazia rosnar. Ele estava adorando me foder. Nem eu e nem ele aguentaríamos por mais tempo. Minha perna tremia quando ele anunciou que gozaria. Quando seu pau saiu de mim, naturalmente me senti vazio. Eu estava acostumado com aquilo tudo me ocupando. Ele me virou e ordenou que eu novamente ficasse de joelhos. Obedeci. Dessa vez encostado na parede, eu me masturbava enquanto ele enfiava seu pau entre meus lábios. Eu babava, de propósito, afim de deixar o membro totalmente molhado. Ele encorpou o gemido. Eu sabia o que vinha com isso. Primeiro um jato direto em minha garganta. Com o engasgo, tirei aquilo tudo da minha boca e o resto de sua porra foi esporrada em meus lábios. Ele gemia despreocupado com sua testa pressionado contra a parede. Seu corpo inteiro tremia. Eu gozei em seguida, aos gemidos e saboreando sua porra grossa, quente e forte. Não há no mundo nada mais gostoso que gozo do homem. Sem forças, eu já havia sentado no chão. Não tinha estruturas pra nada. Antes que eu ainda saísse do meu êxtase, o vi cair em frente a mim, de joelhos cravados no chão molhado. O suor escorria por seu rosto, sorriso convincente nos lábios molhados e avermelhados, os olhos cor de mel me penetravam. Eu sorri e provei do suor salgado em seu queixo recém barbeado. Ele deixou e eu segui para sua boca. Estávamos nos beijando demoradamente no chão, provavelmente imundo, do banheiro de um posto qualquer. Ele segurava meu queixo com suas mãos firmes e seus dedos grossos. Era gostoso sentir carinho depois de um ato tão carnal. Era ainda mais gostoso ver um homem daquele porte, caído por minha causa. Ok, eu fui ao chão primeiro, mas ele também estava lá. Ele parou o beijo. Me olhou sorrindo e disse, agora suavemente. - Perseu. - Caio. – Eu respondi. E por um segundo eu quis ser sua Medusa. Tomamos outro banho juntos. Tomamos cuidado para não sermos vistos ao sair do banheiro. Ele ria. Eu praticamente me escondia atrás de seu corpo enorme. Ele me pagou a janta ali mesmo ao lado do posto. Me obrigou a dormir com ele na apertada cabine do caminhão. Transamos sem pudor. Ele gozou dentro de mim. Gozou outra vez em meu corpo. Gozou a cabine inteira. Eu passei horas cheirando seu peito farto de pelos grosso. No meio da madrugada, enquanto ríamos de histórias de ambos, transamos novamente. Vez ou outra ele segurava meu rosto e repetia meu nome, como se quisesse memorizar em meu rosto em algum espaço reservado de sua memória. Por outro lado estava dentro de mim e lá ficaria.

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