quarta-feira, 5 de agosto de 2015

O VIZINHO ME VIU COM A MULHER DELE E ME FUDEU

A gente encontrou-se colocando o lixo na lata em frente às nossas casas. Meu vizinho chamava-se Tarcísio, homem bonito, calmo, respeitoso. O melhor tipo. Tinha uma mulher horrível. Ainda ficava surpreso com isso. Encontrei-o naquele dia com um arranhão imenso no meio da bochecha direita em forma de linha horizontal. Perguntava-me como ela tinha feito aquilo. Não tinha dúvidas que tinha sido ela. Escutava os gritos na noite enquanto tentava dormir. "O que é isso no rosto?" perguntei, após colocar o lixo dentro da lata. Observei-o fazer o mesmo. Acabei tendo que lhe ajudar a levantar o lixo pesado. A lata era grande e ele baixo. Ajudava com prazer. "Foi só a nossa gata" respondeu. Eles tinham uma gata mesmo. Não acreditei. Nenhum arranhão de gato era tão grosso e certeiro daquela maneira. Principalmente o de uma gata tão dócil quanto a que tinham os meus vizinhos. Tarcísio tinha que olhar para cima para me encarar nos olhos, mesmo sendo mais velho. Sempre fui alto, mesmo criança. Agora estava muito alto, chegando a um metro e oitenta e nove. Se fosse chutar, diria que Tarcísio possuía um e sessenta a setenta. Os cabelos cacheados brilhavam à luz do sol, castanhos e curtos. O melhor de tudo era a barba desgrenhada que ele gostava de coçar quando demorava demais para responder uma pergunta. "Sua gata te chama de frouxo quanto te arranha também?" O rosto do meu vizinho ganhou cor, de branco para vermelho em alguns segundos. "Não é da sua conta." "É da minha conta quando eu não consigo dormir a noite toda" falei. "Olha, não quero me intrometer, mas..." "Já entendi, beleza? Vou falar mais baixo." "Não é você que eu preciso que fale mais baixo." Aproximei-me dele. "Cara, você é o homem, não deixe uma mulher falar daquela maneira com você. Todo mundo está falando por aí." Ele pareceu se irritar. Seus olhos cerraram-se intensamente por trás daqueles óculos fofos. "Não me importo com você ou com ninguém. Me deixe em paz, Rafael. Esperava isso de todo mundo menos de você." "Senhor, só estava tentando ajudar." Dei de ombros e segui para a minha casa, deixando-o cuidando do lixo para a mulher que ficava o dia inteiro fora dando para qualquer um, eu não duvidava. E quando voltava, falava que ele era inútil por não fazer tudo direito. Eu estava deitado na minha cama, escutando algumas músicas e procrastinando os trabalhos da escola quando alguém bateu na porta. Minha mãe, com sua voz alta e imperativa, gritou para que eu fosse atender. Chegando lá, quem estava era Gabriela, com os braços dobrados e um rosto furioso. Vestia um pijama rosa cheio de florzinhas abertas da cor azul, tão inocente que era risível que ela o estivesse vestindo. A beleza do seu corpo e rosto não bastavam para superar a feiura de sua personalidade. Seu marido estendia-se por trás dela. Tarcísio estava tentando levar a esposa para casa, com um rosto envergonhado e cabisbaixo. Quando me olhou, tinha muita vergonha no olhar. "Quem é?" minha mãe perguntou. "Ninguém" respondi, e fechei a porta. "O que foi?" "O que andou falando para o meu marido? Quem pensa que é? Essa é nossa vida e não tem nenhum direito de tá querendo se intrometer." Merda, mas essa mulher falava muito alto. Queria dar um tapa para calá-la. Se fosse um homem, já teria dado. "Talvez se falasse mais baixo ninguém se importaria. Escuta, eu não me importo com o que acontece entre vocês. Me deixe em paz." "Querida, vamos embora." "Fica quieto, imbecil. Se não consegue se defender, eu defendo." "Não fale assim com ele." "Como é?" Ela riu. "Querido, eu falo com ele do jeito que quiser, sua mãe não lhe ensinou a não meter a colher onde não é chamado?" A única coisa que eu queria meter era o meu punho na sua cara, vadia. "Talvez eu devesse falar com ela." Avancei com o peito erguido, claramente ameaçando. "Não vai fazer nada disso. Pelo menos eu acho melhor não." Ela recebeu a mensagem, e seu marido também. O olhar assustado dele foi a única coisa que me fez recuar. "Bichona" ela disse para mim, virando a cabeça pelo ombro enquanto caminhava para longe. Os cabelos dourados voando ao vento. O marido olhando para trás aterrorizado. Ela não deveria ter dito aquilo. Após desapareceram dentro da própria casa, eu voltei e comecei a deixar o meu ódio fluir, pensei muita coisa ruim naquela noite, e na semana seguinte, coloquei tudo em prática. Era duas horas da tarde. O vento forte não chegava nem perto de acabar com o calor infernal que fazia a minha pele suar como um porco. Estava encostado num poste em frente a minha casa. Tarcísio saiu pela porta e caminhou até a calçada, viu-me olhando para ele e virou o rosto. Não pude saber se era constrangimento ou pura discórdia. Não importava. Meu alvo era outro. Assim que saiu de vista, eu bati na porta da sua casa. "O quê?" Gabriela perguntou. Não tentou esconder a hostilidade no tom da voz. Eu sorri. "Hey. Eu só queria pedir desculpas." "Certo. Já pediu. Tchau." "Espera um pouco." Ela revirou os olhos, mas ficou lá parada. Eu me espriguicei na sua frente, levantando os braços e me alongando. Fiz questão de vir com uma camisa regata e o calor me deixou suado o suficiente para me ajudar a ser mais persuasivo. Mulher era tudo igual. "Gabi. Posso lhe chamar de Gabi? Gabi, eu não quis te ofender. Me deixe falar a verdade pra você. Posso entrar?" Ela pareceu incerta, mas deixou que eu entrasse. "Tarcísio está aqui?" "Não. Foi trabalhar. Pode falar agora." Eu me sentei no sofá sem ser oferecido, abrindo os braços no encosto. O interesse em seus olhos verdes não podia ser desentendido. Respirei fundo antes de falar. "A verdade é que... eu não aguento ver você tão infeliz. Não conseguiria aguentar nem mais uma noite escutando seus gritos, escutando a sua infelicidade, escutando a sua tristeza. Eu sei que só sou o vizinho e que não é da minha conta, mas você ontem foi até a minha casa e ficou com muita raiva. Quis vir aqui para me explicar." Gabriela andou pela casa com os braços cruzados. Encarou-me por longos segundos, o rosto calmo já sendo amigável. Foi mais fácil do que pensei. O coitado do Tarcísio não tinha chance de não levar gaia com essa mulher. Ele merecia coisa muito melhor, coisa muito maior. Sorri para ela, que retribuiu o meu sorriso de forma complacente, como a putinha que era. "Eu entendi as coisas diferente. Pensei que estivesse falando de mim para o meu marido" ela disse, rindo. "Me desculpa pela cena que fiz." "Não se desculpe" falei. "Se eu pudesse fazer algo. Fazer qualquer coisa para ajudar você e mostrar que só quero o seu bem. Gabi. Você é tão linda." "Suas palavras já bastam," disse ela, docilmente. "Quer beber alguma coisa?" "Tem cerveja?" "Tem sim." Quando ela foi buscar, eu mandei a mensagem. "Hmm, geladinha" falei, quando ela me trouxe a cerveja na mão e sentou-se ao meu lado no sofá. Aproveitei a deixa do movimento para me aproximar. Ela fingiu que não notou, colocando o cabelo para trás e se apoiando no encosto, virada para mim. Ela me queria. O marido havia acabado de sair, o cheiro dele ainda estava fresco no ar, e os olhos dela brilhavam de desejo por outro. "Tarcísio não gosta de cerveja, só eu." "É você quem manda aqui, não é?" falei. Ela riu. Eu bebi um pouco de cerveja e deixei outro pouco cair na minha camisa. "Oh, que merda." "Nossa, me deixe te ajudar com isso." Gabriela veio tirar minha camisa. Aproveitei para abraçar o seu corpo e beijar o seu pescoço, sentindo o seu gosto salgado. Ela provavelmente não tinha tomado banho ainda naquele dia, e o dia estava quente para se danar. Forcei-me a continuar lhe beijando. Mas não aguentei e me afastei. "Pode tirar" falei. E ela fez. "Seu marido não vai voltar mesmo?" perguntei. "Não. Ele foi trabalhar. Só volta à noite." Puxei-a para cima de mim e apertei na sua bunda. Gabriela gemeu como uma cadela e se esfregou na minha virilha como se já estivesse sendo fodida. Rasguei a sua camisa curta e comecei a mamar num seio. Sem o sutiã, eles já apareciam meio caídos. Mais uma farça dessa vadia. Foi assim que Tarcísio nos encontrou. Com minha boca chupando no mamilo da sua mulher, meu dedo forçando a entrada na sua boceta, enquanto ela gemia como uma louca. Ele pareceu destruído. Tirou os óculos lentamente do rosto estático e o deixou cair no chão. Gabriela pulou e se afastou de mim, parecendo irritada. "Você não vai trabalhar?" gritou ela. Fiquei parado, observando o rosto dele. Tarcísio respirou fundo. Sem os óculos, parecia não enxergar. Não sabia o que ele estava vendo, não sabia se ele tinha os tirado para que não tivesse que ver. Mesmo assim, ele ainda vira e dava para perceber pelo modo perturbado que seus olhos piscavam que ele estava lutando internamente com os pensamentos. Continuei parado, olhando-o. Com pena, principalmente. Senti o meu coração pesando de culpa. Dei de ombros e me levantei. Tinha de ser feito. Ela fazia todo dia, tinha certeza disso. Ele iria me odiar. Tudo bem. Peguei minha camisa no chão. Os gritos esganiçados da mulher culpada tentando recuperar a razão atormentavam o som de fundo da minha mente. Não importava nem um pouco. Só o jeito que ele me olhou importava. Aquele jeito meigo e perdido, andei em sua direção, e ele saiu do caminho. Ainda educado. Seus olhos brilhavam muito. Devia estar se segurando muito para não chorar. Passei por seu lado. Senti o seu cheiro. Passei direto. Deixei-o para trás como uma lembrança de névoa. Os gritos da mulher ainda continuavam. Só os dela. Ele ainda estava calado. Estava perdido. Ele era muito bom para esse mundo, eu percebi. Outro teria tentado me bater. Ele era melhor que isso. Fui para a minha própria casa, sentindo cada passo mais pesado que o anterior. Acordei cansado no outro dia. Demorei muito para dormir. Senti os olhos pesados. Saí de casa e fui fumar no poste à frente. Geralmente, não fumo tão perto de casa por causa da minha mãe. Hoje, por algum motivo não me importava. Não olhei para a casa ao lado. No entanto, fiquei atento a qualquer barulho. Nenhum veio. Ele não foi trabalhar naquele dia. Nem no próximo dia. Nem no próximo. Não havia escutado nada de noite. As brigas pararam. Na semana seguinte, consegui ver Gabriela. Estávamos andando um na direção do outro, enquanto eu voltava da escola. Ela fingiu que não me via. Suas roupas estavam mais recatadas do que nunca. "O que ele fez pra você?" perguntei, fingindo ainda ser o homem que a conquistou. "Olha, esquece... esquece de tudo." "Mas o que ele fez?" "Eu mereci" ela disse. "Eu mereço." Deixei ela ir, andou para longe com o vento levando sua longa saia, por baixo havia outra saia para proteger sua pele. Andava lentamente. Era outra pessoa. Senti um orgulho imenso do homem. Com a esposa longe, ganhei coragem para bater em sua porta. Lá estava eu, de uniforme escolar, mochila nas costas. Quando abriu a porta, seus olhos se abriram muito. A barba estava maior em seu rosto, com um bigode fino, cabelo desgrenhado e espalhado, e os óculos cobrindo os olhos. "O que você quer?" "Conversar." "Vá para casa, moleque." Jogou a porta na minha cara. Minha mão impediu que se fechasse. Eu entrei sem a sua permissão. Precisava conversar. Tarcísio não queria conversa. Vi o seu punho se aproximando do meu rosto e não tentei me retirar. O choque foi grande e me empurrou para o chão. Ele balançou o punho enquanto me olhava de cima. Pela primeira vez, olhava-me de cima. Caí por cima da mochila. Tentei me levantar. Ele me chutou na barriga e me virou de costas novamente. Deu mais dois chutes. Eu estava chorando. "Pare." "Está na minha casa agora." Ele disse. Continuou chutando. "Eu só quero você" falei. Cochichei, na verdade. Minha voz estava fraca, e tinha pouco a ver com a dor dos chutes. Mais com o seu rosto. "O quê?" ele não entendeu. "Eu quero você." Daquela vez ele não me chutou quando me ajoelhei. De joelhos, fui até ele e peguei nas suas pernas. Olhei para cima. Ele me estudava confuso. Tentei abrir o zíper da sua calça, estava difícil. Ele não me ajudou. Empurrou-me quando havia conseguido finalmente. Caí de costas no chão duro. Fiquei parado, assistindo-o abrir a própria calça e colocá-la para baixo. "Quer me dar um boquete?" ele disse. "Quer me dar a bunda?" Não respondi. Estava vidrado na sua cueca, onde sua mão enchia-se com o membro voluptuoso. Deixava uma protuberância imensa. Linda, realmente. Mordi o meu lábio. Era tudo que eu queria. Não acreditava que estava acontecendo. "Você me humilhou." Eu neguei com a cabeça. "Humilhou sim." "Ajudei" cochichei. Foi a sua vez de negar. "É um filho da puta. Um grande e mimado filho da puta, sabia disso? Eu quero te bater tanto que seria preso se fizesse, quero te deixar desfigurado." Ele tirou a cueca. Seu membro estava duro e pendurado, habitando no meio das pernas por cima de uma grande massa de pelos. "Chupe." Foi uma ordem. Fiz o meu melhor para me ajoelhar novamente. Meu corpo doía. Ignorei tudo, só para colocá-lo na boca. Primeiro a cabeça entrou, grande, saborosa, quente. Deixei-a úmida, mamei na ponta e olhei para cima. Tarcísio estava com os olhos brilhando. Difícil de desvendar. A boca estava aberta, como se forçada pelo prazer. Gabriela chegou na casa naquele exato momento. A imagem do seu homem tendo o pau mamado por outro homem na sala da própria casa deve ter sido um choque. Tarcísio puxou no meu cabelo até doer e empurrou todo o membro na boca, até engasgar. "Não pare" ele me disse. Para a mulher, ele disse: "Vá para o quarto." "Tarcísio!" "Vá para o quarto, sua puta, antes que eu vá buscar a cinta novamente. Faça o que eu digo." Só então lembrou-se de me libertar. Quando seu pau saiu da minha boca, muita saliva saiu também. Molhou o chão inteiro. "Merda" falei, cuspindo. "É o melhor que consegue fazer?" Ignorei-o. Voltei para o seu pau grande, tão duro e quente. Queria sugar na sua cabeça, mamar até tirar toda a porra que ele tivesse para dar. Tarcísio gostou de segurar no meu cabelo. Gemeu alto. Sua mulher tinha ido para o quarto ao lado. Ele não ligou. Talvez estivesse gemendo alto exatamente para que ela escutasse. "Você só me queria? O tempo todo? Por isso fodeu a minha mulher?" "Eu não..." Ele não me deixou responder. Puxou o meu cabelo para que continuasse chupando. "Não?" Ele estava deixando o meu uniforme escolar todo sujo. Minha mãe havia acabado de lavá-lo. Devia durar duas semanas. Agora não mais. Estava sujo com muita saliva misturada com porra. "Não a fodi. Eu não. Os vizinhos. Outras pessoas. Eu só quis mostrar. Mandei a mensagem." "Foi você?" ele disse, se ajoelhando na minha frente. "Aham." "Poderia ter simplesmente me falado." Seu pau duro estava ralando a minha barriga por cima da farda. Ele me ajudou a tirá-la. Agora eu o sentia duro e quente na pele, no umbigo. Segurei com uma mão e apertei. "Não. Não podia. Tinha que ser... de um jeito... que você acordasse." Minha respiração deixava tudo muito difícil. Comecei a beijar seu pescoço suado, enquanto ele deixava. Não fazia nada, não me tocava, não me encorajava, mas não me impedia. "Acordei" falou. Me empurrou novamente. Caí de costas e daquela vez doeu muito. Bati a cabeça. Ele não ligou. Tirou a minha calça e jogou do outro lado da sala. Estava só de cueca. Tarcísio usou uma força desconhecida para me virar de barriga e tirar a minha cueca com um rasgão, como eu havia feito com o sutiã da sua mulher. Um segundo depois, estava sentindo sua boca chupando o meu buraco. Gemi feito uma cadela. Encostei o rosto no chão e gemi. Não tinha controle da voz. Também não me importava com a sua mulher do outro lado do quarto. Só a sua língua chamava a sua intenção. Ela estava dentro de mim, me fodendo. A língua dele. "Porra!" foi tudo o que eu disse, enquanto gozava pela primeira vez naquela noite, sem ele ao menos tocar no meu membro. A porra caiu no chão. Tarcísio ficou curioso com o meu orgasmo, podia ver o orgulho de me fazer gozar tão rápido em seus olhos. Eu amei aquele olhar. Amei aquele jeito controlador. Mas amava ainda mais a sua língua no meu cu, que conseguiu me deixar duro novamente. Depois de me chupar o cu, depois de me fazer chupar o seu pau novamente, depois de enfiar um dedo e em seguida dois, ele me encostou na porta do quarto onde estava a sua mulher, de pé, e começou a me foder gostoso. Tinha que ficar acocorado para ele, minha altura estava sendo um problema, mas a gente conseguiu achar um jeito. Seu pau gordo pegou o ritmo e logo me fez esquecer do mundo e das dificuldades. Apertou-se dentro de mim e me fez explodir de prazer. Sua mulher devia estar adorando muito meus gemidos altos, meus palavrões, meus ruídos. Devia estar adorando o barulho de nossos corpos se chocando. Ou devia estar odiando. De qualquer forma, eu não me importava. Nem ele.

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